segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Coimbra tem mais encanto na hora... do rock n' roll! Entrevista a Bruno Simões
Hoje começo a publicar uma série de entrevistas a músicos de Coimbra.
Bem... pelo menos, tenho fé que eles me ajudem!
Para já, a coisa está a correr bem.
O primeiro entrevistado chama-se Bruno Simões e é baixista dos Sean Riley and The Slowriders, banda com 2 álbuns editados, "Farewell", de 2007, e "Only Time Will Tell", de 2009, e que navega por sonoridades como a folk, o rock e o blues.
Os restantes elementos da banda são Afonso Rodrigues/Sean Riley (voz, guitarra), Filipe Costa (teclados) e Filipe Rocha (bateria). Todos os músicos tocam outros instrumentos.
Uma das boas surpresas nos meus ouvidos nos últimos anos. Lembro-me dos bons momentos que passei e passo a ouvi-los e dos talvez 6/7 concertos a que terei assistido. Agora de repente, lembro-me das Noites Ritual e do Optimus Alive, das primeiras partes dos Wraygunn ou do TAGV. Ideal para consumir num qualquer teatro perto de si...
Mas... falando com Bruno Simões:
Acha que Coimbra tem potencialidade para ter uma cena musical, mesmo que à sua escala e a nível nacional, tal como a Manchester dos anos 80/90 ou a Nova Iorque de Patti Smith e Television?
Qualquer cidade tem a sua "cena musical". Coimbra não é assim tão diferente de qualquer outra cidade portuguesa dentro deste contexto. Coimbra tem sim pessoas interessantes e muita música boa a ser feita. Muita da visibilidade de Coimbra e da sua "cena musical" parte dos extintos Tédio Boys, por isso quase que podemos embrulhar este acontecimento musical em volta de um conjunto de pessoas. Existe em Coimbra música boa e má a ser feita. Muita da música boa (e numa visão pessoal) nasce desse conjunto de pessoas que descenderam dos Tédio Boys. A "Coimbra, capital do rock" é um emblema que acaba por surgir para tentar marcar as várias bandas formadas depois do fim dos Tédio Boys. Para mim, Coimbra já teve a sua "cena musical". Vamos ver se a música como forma de arte, cultura e símbolo social volta a ser tão forte em Coimbra como o foi entre 1990 e 2000.
Portugal tem músicos/bandas bastante conhecidos do público em geral como os Xutos, Rui Veloso, Jorge Palma, David Fonseca, Pedro Abrunhosa e mais alguns. O que falta a bandas como a vossa ou por exemplo Bunnyranch, Wraygunn, Slimmy ou Diabo na Cruz para darem esse salto, comparando por exemplo com os "novatos", mas "famosos", Deolinda?
Existem vários factores. Todos os artistas que aponta têm 20, 30 anos de carreira. Todos cantam em português excepto o David Fonseca que teve nos Silence Four o inicio da sua visibilidade (relembro que os Silence Four estão no TOP 5 dos discos mais vendidos de sempre em Portugal). Todos os artistas conhecidos do público em geral já venderam milhares de discos durante os anos em que se compravam discos. Hoje em dia, o que chega ao público em geral são produtos fabricados dentro de uma portugalidade confortável para o ouvinte. É de fácil assimilação,soa ao pó que cobre os móveis mas ao mesmo tempo é fresquinho e moderno como os neo hippies de esquerda tradicional. E se os Deolinda cantassem em Inglês? E se os Wraygunn cantassem em português?
Quais os concertos que mais o marcaram em que participou como músico? E como espectador?
Como músico não tenho nenhum em especial. Todos os de maior dimensão pelas razões lógicas (Coliseus, Optimos Alive, Paredes de Coura), mas também guardo o concerto de Vila das Aves e o do Teatro José Lúcio da Silva, em Leiria como momentos marcantes.
Como espectador... Boa pergunta... Há concertos que marcam pela intensidade emotiva, outros pela energia, outros pela surpresa e outros apenas porque simplesmente estamos lá. Passei uma temporada em Londres e assisti a coisas únicas e marcantes: a hipnose do concerto dos Sigur Rós no RFH, o delírio dos Acid Mothers Temple a musicarem um clássico manga "Legend of the Overfiend", o concerto surreal dos The Fall numa Virgin Megastore, por razões sentimentais os Depeche Mode em Tartu na Estónia. Em Coimbra, a par de todos os concertos dos Tédio Boys que via e que me faziam pensar ter visto o melhor concerto do Mundo, Ursula Rucker no TAGV. Parece ridículo, mas o murro no estômago une a comparação.
Onde gostariam de chegar os Sean Riley and The Slowriders?
Sinceramente não penso muito nisso. Para mim continuar a fazer boa música e chegar ao maior número de pessoas. E tocar muito ao vivo!
Quais as suas bandas/artistas favoritas e quais as que mais o influenciam?
Os Depeche Mode no topo. Depois o meu lado negro, Nick Cave & The Bad Seeds, Joy Division, o Gothic Rock dos Bauhaus, Alien Sex Fiend, UK Decay, os Mission e os Fields of the Nephilim. O punk, o pós-punk e o punk-funk, Stooges, Clash, The Cramps, Liquid Liquid, The Fall, Wire, !!!, algum psicadelismo e 60´s, Pink Floyd, Rolling Stones, Electric Prunes, Booker T, recentemente "Congratulations" dos MGMT. Depois coisas tão variadas como os Blues Explosion, os Asian Dub Foundation, These New Puritans, Caribou, Florence & The Machine, Devendra Banhart, The Kills, Yann Tiersen, Michael Nyman, Wim Mertens, Erik Truffaz, Erykah Badu, Saul Williams.... Basicamente tudo aquilo que tenha sentimento.
Obrigado Bruno, pelo tempo, e felicidades!
Encontramo-nos num concerto qualquer!
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
A Corda recomenda...
Estamos numa altura de muitas marcações de concertos em Portugal para o ano de 2011. Falo, claro, de artistas estrangeiros.
Aqui estão os que eu recomendo, é claro que é apenas uma pequena amostra:
The Young Gods
- Hard Club, Porto - 29 de Janeiro
- Santiago Alquimista, Lisboa - 30 de Janeiro
- Teatro Municipal da Guarda - 1 de Fevereiro
Hurts
- Hard Club, Porto - 15 de Fevereiro
John Cale
- TAGV, Coimbra - 17 de Fevereiro
- Centro Cultural Vila Flor, Guimarães - 19 de Fevereiro
- Teatro Aveirense - 20 de Fevereiro
- Teatro José Lúcio da Silva, Leiria - 24 de Fevereiro
- Teatro Cine, Torres Vedras - 25 de Fevereiro
- Teatro Virgínia, Torres Novas - 26 de Fevereiro
Maria Gadu
- Hard Club, Porto - 12 de Março
The National
- Campo Pequeno, Lisboa - 24 de Maio
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Luz, sombra e rock n' roll!
A banda foi fundada pelo baixista Robert Levon Been e pelo guitarrista Peter Hayes, aos quais se juntou mais tarde o baterista Nick Jago. Neste momento, Nick já abandonou a banda, sendo substituído por Leah Shapiro.
Os BRMC lançaram o seu primeiro disco, B.R.M.C., em 1999, sendo relançado pela Virgin em 2001. Este lançamento sigificou um marco, visto ter feito parte da revolução do rock independente do início dos anos 2000. A banda é extremamente influenciada por bandas como The Brian Jonestown Massacre, The Verve, The Rolling Stones, John Lennon, T. Rex, The Velvet Underground ou The Jesus and Mary Chain. Praticam um rock sujo, baixo pujante, guitarra venenosa, busca constante de luz e sombra, romantismo ou caos. Para mim uma das últimas bandas de culto do rock n'roll. Para saber mais, basta ouvir...
Alinhamento
1. "Love Burns" – 4:05
2. "Red Eyes and Tears" – 4:00
3. "Whatever Happened to My Rock 'n' Roll (Punk Song)" – 4:38
4. "Awake" – 6:12
5. "White Palms" – 4:55
6. "As Sure as the Sun" – 5:52
7. "Rifles" – 6:59
8. "Too Real" – 4:55
9. "Spread Your Love" – 3:45
10. "Head Up High" – 5:35
11. "Salvation" – 6:06
12. "Screaming Gun" – 3:14 (faixa bónus no Japão)
13. "At My Door" – 4:45 (faixa bónus no Japão)
14. "Down Here" – 3:33 (faixa bónus no Japão)
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Swallow Me
“Swallow”, dos Heavenwood, editado em 1998, é um clássico do metal gótico português. A banda formou-se originalmente como banda de Death Metal em 1992 sob o nome Disgorded. Em 1995 e após a morte do seu baixista por suicídio, a banda assina com a editora alemã Massacre Records e muda o nome para Heavenwood, assumindo um tom mais gótico na sua sonoridade.
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Porcupine Tree… Parte 5.5 :|
Aí está ela a melhor actuação de Porcupine Tree de sempre é ver para crer!
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Entrevista com os Phazer
Phazer é uma banda de rock oriunda de Lisboa, formada em 2004, que editou recentemente o seu primeiro álbum, “Kismet”. Sucessor do EP “Revelations”, de 2006, “Kismet” é um álbum sólido de rock, desprovido de quaisquer imposições de preconceitos estéticos limitadores ao género musical onde se inserem. Depois de a banda nos contactar e nos enviar o cd promo para ouvir o álbum, convidámos Paulo Miranda, vocalista, a responder a algumas perguntas, e aqui fica o registo da nossa conversa:
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Porcupine Tree: Re-gravações e serial killers…. (Parte 5)
Em Maio de 2001 sai uma compilação limitada de raridades e out-takes dos dois álbuns anteriores, “Recordings”, parte deles já previamente editados em singles. Nos anos posteriores ao seu lançamento o preço por um exemplar original chegou a atingir quantias exorbitantes devido às poucas cópias editadas e grande procura, o que levou a banda a reeditá-lo em Julho de 2010. Este álbum foi o ultimo da banda a ser editado pela Snapper Music, assinando pouco tempo depois pela Lava Records.
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Política na pauta?
Boas!
Para hoje temos “Bullet the Blue Sky”, original de 1987, dos U2, incluído no álbum “The Joshua Tree”. Talvez o tema mais pesado da carreira dos U2, ironicamente alvo de versões de bandas como Sepultura e POD.
Apesar de não ter sido lançada como single, a canção é alvo de um assinalável airplay nas rádios e é, ou foi até há bem pouco tempo, a sexta canção mais tocada ao vivo pela banda irlandesa. É uma crítica à intervenção militar dos Estados Unidos durante a guerra civil em El Salvador, nos anos 80.
Ficaram célebres as versões ao vivo deste tema em anteriores tours dos U2, nas quais Bono segurava um holofote e apontava-o para a cara dos espectadores enquanto fazia referências políticas a figuras como Ronald Reagan (Presidente dos EUA entre 80 e 89) e Jerry Falwell (Pastor Evangélico). É precisamente a Reagan que Bono se dirige no excerto "This guy comes up to me / His face red like a rose on a thorn bush / Like all the colors of a royal flush / And he's peeling off those dollar bills / Slapping them down."
A versão que se segue está incluída tanto no disco, como no DVD “Rattle And Hum”, de 1989.
Cumprimentos
sábado, 25 de setembro de 2010
sábado, 18 de setembro de 2010
Simples Postais!
Já anda a rodar nas rádios, o novo single dos Manic Street Preachers, "(It's Not War) Just the End of Love", que é o primeiro avanço para o álbum "Postcards From A Young Man", a editar no dia 20 de Setembro.
Os Manic assumiram recentemente sem pudor, que este álbum seria uma tentativa de obter grandes hits nas rádios, uma "última tentativa de comunicação em massa". Para conferir, só mesmo ouvindo.
Recentemente, no dia 15, a banda actuou no programa Later Live... with Jools Holland, onde apresentou alguns temas deste álbum. Deixo-vos com "(It's Not War) Just the End of Love" e "Postcards From A Young Man".
Cumprimentos
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Porcupine Tree: The sun is a lightbulb (parte 4)
Em Maio de 2000 é lançado “Lightbulb Sun”, precedido pelo single “Four Chords That Made a Million”, que levou a banda a grandes concertos na Europa, inclusive abrindo concertos para a banda Dream Theater. O álbum segue um bocado a linha do anterior, “Stupid Dream”, se bem que com um bocado mais de peso.
A maioria dos temas pode-se dividir em dois grupos: as que são sobre relações amorosas que estão prestes a acabar, na fase em que já só resta antipatia e desprezo em relação à outra pessoa, canções como a “Hatesong”, “Russia on Ice” e “Shesmovedon” reflectem bem isso; e as que são sobre momentos nostálgicos de infância, como a “Lightbulb Sun”, “Where We Would Be” e a primeira parte da “Last Chance To Evacuate Planet Earth…”. Há ainda a “Four Chords that Made a Milion” que não se insere em nenhuma das categorias anteriores. Esta é sobre bandas que não são muito dotadas nem muito originais nos seus trabalhos, mas que mesmo assim acabam por ter grande sucesso comercial. Ironicamente a música é muito mais “mainstream” que as restantes.
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Whale Metal
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Porcupine Tree: Um sonho assim tão estúpido? (parte 3)
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Insurgentes
Entre Janeiro e Agosto de 2008, Steven Wilson (músico responsável por bandas como Porcupine Tree, Blackfield, Bass Comunion e produtor musical de outros trabalhos para várias outras bandas como Opeth), começou a gravar material para aquele que viria ser o seu primeiro álbum a solo, “Insurgentes”. Compreendendo 10 faixas que vão desde baladas a sons mais industriais, este disco sombrio e cinemático é o resultado de inúmeras horas de trabalho criativo em estúdios de todo o mundo, desde o México ao Japão e Israel.
domingo, 1 de agosto de 2010
Porcupine Tree: os anos na Delirium (Parte 2)
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Richard, O Grande!
Richard iniciou-se a solo em 2000, lançando 3 álbuns de originais, Alone with Everybody (2000), Human Conditions (2002) e Keys to the World (2006), voltando depois a juntar os The Verve. Deste tempo a solo, destacam-se singles como a A Song for the Lovers, Break the Night with Colour ou Check the Meaning. De referir que Ashcroft, desde 1997, já conseguiu ter 5 álbuns seguidos no Top 3 do Reino Unido, se juntarmos aos 3 álbuns a solo, os seus dois últimos álbuns com os The Verve.
No passado dia 19 de Julho, foi lançado o mais recente trabalho de Ashcroft (RPA) juntamente com os The United Nations of Sound, disco com o titulo United Nations of Sound, de onde se extraem os dois singles de avanço, Are You Ready? e Born Again.
Além de Ashcroft (voz e guitarra acustica), ao centro, a banda é formada por Steve Wyreman (guitarra), Dwayne "DW" Wright (baixo), Rico Petrillo (teclados e samples) e Qyu Jackson (bateria), da esquerda para a direita.
terça-feira, 20 de julho de 2010
I'm still Alive... Parte XVII
Más disposições postas de parte..., porque o dia anterior foi difícil para alguns..., boas prestações de Girls (vi pouco) e Sean Riley and The Slowriders. Estes últimos já nos habituaram a bons concertos e não comprometeram.
No Palco Super Bock, a minha decepção foi para os The Bing Pink, banda que iria ver apenas por 10/20 minutos, e o som ensurdecedor que saia das colunas no inicio da sua actuação. Tive pena, mas abandonei mais cedo. Fica para a próxima.
No palco Optimus Clubbing, The Legendary Tigerman e convidadas, concerto do qual vi 1 hora. Começou com as músicas mais calmas, o que me faz pensar que o fim terá sido a rebentar com tudo, mas... fui ver Pearl Jam. Só não gostei da (natural) demora entre canções para mudanças de material. Natural, mas penso que reduzível. Mas o que vi foi positivo. Destaque para a sensualidade de Rita Redshoes ou para a pancada de Peaches.
No Palco Principal, vi duas bandas. Cerca de 1 terço de Gogol Bordello, e Pearl Jam.
Os Gogol entraram muito bem, no seu registo habitual, alternando músicas antigas bem conhecidas (e cantadas pelo público) e músicas do disco mais recente. A energia da banda contagia, e contagiou. Ultimate, Start Wearing Purple, Pala Tute, We're Coming Rougher (Immigraniada), Wonderlust King ou Not a Crime (em baixo) foram das músicas mais bem recebidas pela plateia em festa.
A seguir, o momento alto, Pearl Jam. Grande expectativa. Após cinco ou seis músicas, entre as quais "Release", "Animal" ou "Given To Fly", Eddie Vedder pegou num papel do qual começou a ler em português. "Obrigado por virem ao nosso último show. Não o último de sempre, mas o último em muito tempo". O público quase que gelou. De seguida, já em inglês, "Não, é uma coisa boa! Mas mais vale divertirmo-nos, pois não sabemos quando vamos voltar".
A partir deste momento, o concerto ganhou uma nova alma, um novo simbolismo. Como se quiséssemos aproveitar aquele momento para contar depois aos nossos filhos. Vedder comentou ainda que é usual a banda arrancar ou terminar as digressões no nosso pais e que éramos um dos melhores públicos para o fazer.
"Obrigada por nos convidarem para a vossa festa, por nos deixarem pôr música por cima de vocês, à vossa volta", referiu ainda Eddie Vedder, numa noite em entoaram músicas como "Nothing Man", "Daughter", "Alive", "Even Flow", "Wishlist", "Black", "Why Go" e "Just Breathe" que originaram gigantescos coros, ou ainda as tocadas em formato acústico, "Betterman", cantada pelo público quase na íntegra, "Smile" e ainda uma canção cujo refrão era "Portugal, Portugal". No fim, Eddie abandonou o palco com a bandeira portuguesa em ombros.
ALINHAMENTO
1. Release
2. Elderly Woman Behind The Counter In A Small Town
3. Animal
4. Given To Fly
5. In Hiding
6. Unthought Known
7. Nothingman
8. Daughter
9. Even Flow
10. Just Breathe
11. Wishlist
12. Black
13. Glorified G
14. Why Go
15. The End
16. Portugal
17. Public Image
18. The Fixer
19. Wasted Reprise
20. Better Man
21. Smile
22. Once
23. Alive
24. Yellow Ledbetter
Voltem depressa, é para repetir...
Vídeos Pearl Jam
Destaque ainda para The Bellrays, a fechar a noite no palco Optimus Clubbing, numa actuação explosiva.
Até para o ano!
segunda-feira, 19 de julho de 2010
XX Expofacic 2010
Esta banda, que actuou no Campo Pequeno em Fevereiro de 2010, foi formada em 1988, em Adelaide, Austrália. O seu espectáculo recria o ambiente, sentimento e o som das últimas tournée dos Pink Floyd, através do uso de lasers e de um ecrã circular similar ao famoso Mr. Screen, utilizado pelos Pink Floyd. Por curiosidade, são a única banda de tributo aos Pink Floyd que já tocou para um dos Pink Floyd, pois tocaram numa festa de aniversário de David Gilmour e já tocaram no lendário Royal Albert Hall, em Londres. A não perder, portanto.
Apesar de terem tido o contributo de vários outros músicos, os 4 membros fixos da banda são Steve Mac - guitarra e voz (desde 1988), Jason Sawford - teclados (desde 1988), Colin Wilson - baixo e voz (desde 1993) e Damian Darlington - guitarra e voz (desde 1994).
O resto do cartaz conta com outros pontos principais como Xutos e Pontapés, Buraka Som Sistem, Rui Veloso ou James Morrison, entre outros. Aqui fica o cartaz completo.
sábado, 17 de julho de 2010
SABIA QUE...?
Este dia foi distinguido por ser o dia em que há 25 anos, 1985, se realizou o Live Aid, concerto organizado por Bob Geldof (Boomtown Rats) e Midge Ure (Ultravox), simultaneamente em Londres e Filadélfia, em que o objectivo principal era angariar dinheiro para o fim da fome na Etiópia. Foi transmitido ao vivo pela BBC para diversos países, incluindo Portugal, e abriu os olhos do mundo para a miséria no continente africano.
Entre os artistas presentes contam-se The Who, Status Quo, Led Zeppelin, Dire Straits, Madonna, Queen, Joan Baez, David Bowie, BB King, Mick Jagger, Sting, Scorpions, U2, Paul McCartney, Phil Collins (que tocou nas duas cidades), Eric Clapton e Black Sabbath, entre muitos outros.
Em 1985, os Queen estão em grande, e têm uma actuação absolutamente fantástica.
LISTA DOS ARTISTAS PRESENTES
sexta-feira, 16 de julho de 2010
I'm still Alive... Parte XVI
Pontos altos da actuação, foram "Everything Must Go", "Your Love Alone Is Not Enough", "From Despair to Where", "Tsunami", "Autumnsong", "You Stole The Sun From My Heart", "You Love Us" ou "If You Tolerate This, Your Children Will Be Next". Depois deste belíssimo concerto, não resisto a deixar aqui a setlist.
Manic Street Preachers no Optimus Alive!10 Vídeo por MyPortugal - Vídeos do MySpace
Alinhamento
Motorcycle Emptiness
Everything Must Go
Your Love Alone Is Not Enough
Suicide Is Painless (Theme From MASH)
From Despair To Where
Tsunami
Autumnsong
Ocean Spray
La Tristesse Durera
You Stole The Sun From My Heart
Jackie Collins Existential Question Time
A Design For Life
The Everlasting
Masses Against The Classes
Little Baby Nothing
Kevin Carter
You Love Us
If You Tolerate This, Your Children Will Be Next
Quanto ao resto do dia, os Jet e os Mão Morta, apesar da boa prestação, não conseguiram mais do que aquecer o público para os concertos seguintes. Os Jet porque praticam um rock que entretém é certo, mas que "não enche a barriga", conseguindo apenas um pouco mais de entusiasmo com o hit Are You Gonna Be My Girl?, e os Mão Morta, porque devido ao seu som, estavam um pouco desenquadrados com o perfil deste festival. De qualquer forma a devoção é sempre de aplaudir.
Vídeos dos Mao Morta
Nos restantes palcos, realce para as enchentes de The Gossip e New Young Pony Club.
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Deep Purple 14.07.10 21h30m Coliseu dos Recreios, Lisboa
Os restantes Purple, Ian Gillan (voz), Steve Morse (guitarra), Roger Glover (baixo) e Ian Paice (bateria) estiveram em bom plano, com realce para guitarrista e baixista, muito activos. O entusiasmo da banda, com 40 anos de carreira, cativou o público.
Não tenho o alinhamento, infelizmente, mas posso adiantar que os Deep Purple tocaram, ao longo de quase 2 horas, temas como Highway Star, Fireball, Strange Kind Of Woman, When A Blind Man Cries, Mary Long, Lazy, Perfect Strangers, Space Truckin', Smoke On The Water, Hush, Speed King ou Black Night, só para dizer as que me lembro.
SMOOOOKE ON THE WATER! FIRE IN THE SKY!
VIDEO
I'm still Alive... Parte XV
Antes dos Deftones, tivemos os Skunk Anansie. A banda de Skin (não pára um segundo) deu um concerto irrepreensível, aliás um concertão, tal foi a descarga de energia expelida pela banda. Não faltaram temas como Hedonism (Just Because You Feel Good)(em baixo), Brazen, Twisted (a casa veio a baixo), My Ugly Boy, Charlie Big Potato ou Weak. Pode não ser aquela banda que entusiasma qualquer um logo que se vislumbra o cartaz, mas é garantia de espectáculo intenso. Ficamos com água na boca para outras noites, para quem não viu ou quer voltar a ver, já há duas datas para 2001, com os Skunk Anansie em Portugal.
Continua...
terça-feira, 13 de julho de 2010
I'm still Alive... Parte XIII
Uma máquina de rock bem oleada, muita entrega do vocalista Will Duvall (que voz tão parecida com a de Layne Staley) e devoção por parte do público a Jerry Cantrell, o guitarrista de sempre. Para mais tarde recordar.
Antes, 2 bandas tinham animado o palco principal com a sua energia. Falo dos Biffy Clyro e dos Moonspell.
Os Biffy entram com toda a pujança no palco mostrando porque são um grande banda rock em Inglaterra, vocalista com corpo tatuado, bateria a obrigar o sistema de som a passar no exame, guitarras sempre nos limites e uma entrega dos músicos de aplaudir. O público responde, afirmativamente.
Quanto aos Moonspell, grande prestação, boa reacção mesmo do público não propriamente metaleiro. Realce para o dueto com Annek, a ex-vocalista dos Gathering, o momento alto do espectáculo. Menos bom, sem dúvida, os problemas técnicos do concerto, com Fernando Ribeiro a ficar com o microfone calado várias vezes.
Mais vídeos de Moonspell
segunda-feira, 12 de julho de 2010
. . . Azoth _ ``intro``
Boas, é com enorme prazer k inicio a actividade neste blog.
, , , estou a trabalhar no primeiro artigo k será publicado brevemente
, , irei sobretudo falar sobre musica psicadélica, trance psicadélico, ou seja e resumindo, preparem_se para artigos subjectivos, loucos, obsessivos, cheios de alucinações e melancolia quanto baste!!!
, , , um enorme abraço a todos!!! . . . azoth
I'm still Alive... Parte XII
Kasabian, é sabido que são uma das minhas bandas favoritas, mas neste festival pagaram pelos problemas de som que tiveram na primeira metade do concerto. Principalmente pelo volume muito baixo da guitarra principal da banda, que descaracterizava a música. A partir daqui a banda nunca mais conseguiu agarrar o público na totalidade, exceptuando na parte final, e apenas os que, como eu, conheciam bem as canções. Podem ser grandes no Reino Unido (e são!), mas fora de portas ainda precisam de comer muita broa. De qualquer forma realce para faixas como L.S.F., Fire, Where Did All The Love Go? ou esta Fast Fuse.
A fechar a noite, os Faith No More. Sem palavras, ou quase... Muito bom, com Mike Patton, um verdadeiro animal(é um pouco) de palco, em grande, qual mestre de cerimónias (fatinho a rigor) maluco. A banda, com excepção para a primeira faixa, atirou-se logo de inicio ao concerto a todo o vapor e deixou a plateia em êxtase. Alternando momentos mais pesados com outros mais delicados, os FNM mostraram que estão cá para as curvas. Patton falou português/brasileiro por várias vezes, interpretou Evidence com refrão em português, cantou porra, caralho! em King For a Day, e atirou-se com tudo a faixas como Easy (corações ao alto), Ashes to Ashes, Midlife Crysis, From Out of Nowhere ou Epic, entre outras. Em suma, um concerto para ouvir, admirar, rir, cantar, tirar um sapato a Patton (terceiro vídeo) e sei lá mais o quê... Antes do fim, porem, uma dedicatória «a tristeza de Portugal» no Mundial de Futebol e outra a Cristiano Ronaldo -"o mais grande caralho português" e "Palhaço"... Sem dúvida, momentos de grande qualidade...
Video de "Ben"(The Jackson 5) e "King For a Day"
continua...
domingo, 11 de julho de 2010
Maré de música!
O festival, que já recebeu grandes nomes, como pode verificar no seu site oficial, é, na minha opinião, um dos melhores festivais portugueses na relação qualidade/preço, na localização (junto a praia) e na paisagem envolvente.
Deixo-vos com vídeos dos cabeças de cartaz deste ano.
Dia 15 / GNR
Dia 16 / Placebo
Dia 17 / Ben Harper & Relentless7
sábado, 10 de julho de 2010
The Social Network
quarta-feira, 7 de julho de 2010
I'm still Alive... Parte XI
Fundados em 1981, como Faith No Man, em San Francisco, Califórnia, os Faith No More estiveram activos até 1998, regressando em 2009. A banda já teve cerca de 20 músicos diferentes, alguns por pequenos períodos de tempo, entre os quais sete vocalistas, dez guitarristas, dois teclistas, um baterista e um baixista.
O seu som assenta no rock, e certo, mas conta com uma fusão com outros estilos, como é o caso de heavy metal, funk, rock progressivo, hip hop, punk hardcore, thrash metal ou jazz.
A formação actual conta com 2 músicos fundadores. São eles Billy Gould (baixo) e Mike Bordin (bateria). Roddy Bottum (teclados) entrou em 1982, Jon Hudson (guitarra) entrou em 1996 e Mike Patton (voz) entrou em 1989. Patton é a figura mais mediática do grupo, sendo um verdadeiro músico insaciável, conhecido pela sua voz muito versátil e pelos seus vários projectos, como por exemplo Mr. Bungle, Tomahawk, Lovage, Fantômas, The Dillinger Escape Plan, Zu e Peeping Tom.
São uma das bandas mais influentes dos anos 90, explicando-se assim a euforia do seu regresso em 2009, onde até actuaram no Festival do Sudoeste. Gravaram na sua história 6 álbuns de originais e 1 ao vivo, além de várias colectâneas. Entre os seus temas mais conhecidos contam-se We Care a Lot, Epic, Easy (cover dos Commodores, de Lionel Richie), I Started a Joke (cover dos Bee Gees) ou Ashes to Ashes.
Nem precisam de apresentação. Os Pearl Jam são de Seatle, é certo, mas são também do mundo todo. Fundados em 1990, são, desde 1998, Eddie Vedder (voz, guitarra), Jeff Ament (baixo), Stone Gossard (guitarra), Mike McCready (guitarra) e Matt Cameron (bateria).
Fizeram parte do muito badalado movimento grunge, nos anos 90. O dia 10 de Julho esgotou, 45000 pessoas vão assistir ao concerto dos Pearl Jam. Até hoje lançaram 9 álbuns de originais, o último dos quais Backspacer, de 2009. Qualquer dia falaremos melhor sobre eles. Para já, espero que tenham um bom Alive...
terça-feira, 6 de julho de 2010
I'm still Alive... Parte X
A começar o dia, os Jet. Jet é uma banda rock de Melbourne, Austrália, formada em 2001. O grupo é composto por Cameron Muncey (guitarra), Mark Wilson (baixo) e pelos irmãos Nic Cester (voz e guitarra) e Chris Cester (bateria). Lançaram 3 álbuns, Get Born (2003), Shine On (2006) e Shaka Rock (2009).
Ficamos com o seu single de maior sucesso, Are You Gonna Be My Girl (tantas e tantas vezes que a ouvi no Noites Longas).
segunda-feira, 5 de julho de 2010
I'm still Alive... Parte IX
No dia 10, os LCD Soundsystem encerram o Palco Optimus, uma espécie de After Hours, logo a seguir ao concerto dos Pearl Jam.
Na verdade, LCD Soundsystem é o nome de palco de James Murphy, produtor americano que combina estilos como dance music e punk, juntamente com alguns elementos de disco, rock experimental, entre outros. Ao vivo, tem a contribuição de vários outros músicos.
Já lançou 3 discos de originais, LCD Soundsystem (2005), Sound of Silver (2007) e This Is Happening (2010), além de alguns EPs e de singles de sucesso, como Daft Punk Is Playing at My House, North American Scum ou ainda All my Friends.
Está então prometida a festa para encerrar o festival. Deixo-vos com Daft Punk Is Playing At My House.
Quanto aos Gogol Bordello, também tocam no dia 10, no Palco Optimus, e prometem (como sempre) fazer a festa. A banda, liderada por Eugene Hütz, é uma banda Gipsy Punk, talvez uma mistura de The Clash com Gipsy Kings, ou coisa parecida. Os seus músicos constituem uma mescla de nacionalidades, que vão dos países da ex União Soviética, passando pelo continente americano e acabando nos países asiáticos.
Tem editados 6 álbuns de estúdio, onde se destaca Super Taranta!, de 2007, álbum que os catapultou para a fama, numa altura em que tocaram com Madonna, o que terá ajudado, com certeza.
Já actuaram em Portugal várias vezes, talvez 5 ou 6. Eu assisti a duas, Paredes de Coura e Optimus Alive, e posso dizer, que não vão dar o vosso tempo por mal empregue. A entrega da banda ao vivo é algo de incrível. Ficamos com o hino Start Wearing Purple.
domingo, 4 de julho de 2010
I'm still Alive... Parte VIII
Quanto ao nome da banda, faz referência a Linda Kasabian, uma das integrantes do culto de Charles Manson. A banda já foi comparada aos Primal Scream, por misturar indie rock com batidas eletrônicas e às bandas Oasis e Stone Roses, pelo timbre do vocalista Tom Meighan.
A banda, que actua no dia 8, no Palco Optimus, já venceu inúmeros prémios musicais, e já lançou 3 álbuns de originais. A saber, Kasabian (2004), Empire (2006) e West Ryder Pauper Lunatic Asylum (2009). A banda encontra-se neste momento em gravações para o próximo álbum.
Entre os singles de sucesso dos Kasabian, contam-se, entre outros, Club Foot, Cut Off e o mais recente Fire. A única vez que assisti a um concerto deles foi em 2006, no Rock in Rio Lisboa, no mesmo dia de Orishas, Da Weasel e Red Hot Chili Peppers. Em Portugal, actuaram ainda no Festival Sudoeste.
Imediatamente antes dos Kasabian, tocam os Alice in Chains. A banda fundada em Seattle, em 1987, pelo vocalista Layne Staley e o guitarrista Jerry Cantrell, foi uma das bandeiras do movimento grunge, originado nos anos 90, igualmente por bandas como os Soundgarden, Nirvana e Pearl Jam. Os Alice destacavam-se por ter um som um pouco mais pesado, com elementos do hard rock e heavy metal.
A banda esteve inactiva entre 2002 e 2005, devido a morte de Layne Staley, relacionada com o consumo de drogas. Regressaram em 2005, com o novo vocalista William DuVall, vocalista com um timbre muito parecido com o de Layne. Em 2009 lançaram o primeiro álbum em 14 anos, Black Gives Way to Blue. Os restantes Alice são Mike Inez (baixo) e Sean Kinney (bateria).
Ao todo, a banda que celebrizou canções como Man in the Box, Would? ou Angry Chair, entre outras, lançou 4 álbuns de estúdio. São eles Facelift (1990), Dirt (1992), Alice in Chains (1995) e Black Gives Way to Blue (2009). Além disso, lançaram ainda 3 EPs e 2 álbuns ao vivo, além das típicas colectâneas.
sexta-feira, 2 de julho de 2010
Foi aqui que pediram uma super banda?
Esta banda começou a gravar o seu álbum de estreia, homónimo, em Julho de 2009 e deu o seu primeiro concerto em Agosto, em Chicago, embarcando em Outubro numa tour pela Europa, Deserve the Future, ao mesmo tempo que saia o seu primeiro single, New Fang.
Tudo começou em 2005, quando Dave Ghrol declarou numa entrevista para a revista Mojo a sua intenção de gravar um disco com John Paul Jones e Josh Homme. O disco, entretanto descrito como soando a algo que nunca tinha sido feito, foi estreado num concerto no Metro, onde a banda tocou o seu próprio material, durante 80m. Mais tarde lançaram ainda o segundo single, Mind Eraser, No Chaser. Um segundo disco está prometido para o final de 2010.
Pessoalmente, foi uma agradável surpresa. Penso que tresanda a Queens of the Stone Age, o que é natural, olhando para a origem do guitarrista, mas nota-se a influência dos outros dois músicos que trouxeram um pouco do seu aroma. E claro, é sempre bom assistir ao regresso de John Paul Jones a ribalta e ao entusiasmo que Dave Grohl traz a cada novo projecto. Recomendado a quem gosta de rock pujante.
Nada melhor do que conferir os singles New Fang e Mind Eraser, No Chaser.
I'm still Alive... Parte VII
Lado a lado com Tigerman teremos Asia Argento, Maria de Medeiros, Peaches, Rita Redshoes, Lisa Kekaula, Cibelle, Phoebe Killdeer, Becky Lee, Cláudia Efe e Mafalda Nascimento, que darão um colorido especial ao espectáculo. Já vi dois concertos da tour de Femina, mas aguardo este com especial expectativa, para ver o disco tocado sem as vozes sequenciadas.
Além deste concerto, teremos ainda actuações de algumas bandas das convidadas de Legendary Tigerman, como é o caso de Micro Audio Waves (de Cláudia Efe), Phoebe Killdeer and The Short Straws, The Bellrays (de Lisa Kekaula), Cibelle e Becky Lee and Drunkfoot. Tudo isto no palco Optimus Clubbing no dia 10 de Julho.
Por falar em The Bellrays, e a sua vocalista Lisa Kekaula, são um grupo americano, formado em 1990, que combina o garage rock com o estilo vocal da soul (bem ao meu gosto, a propósito). Neste momento, além de Kekaula (voz), os Bellrays são Bob Vennum (guitarra), Justin Andres (baixo) e Stefan Litrownik (bateria).
Estes californianos, já editaram 13 álbuns de originais, sendo o último dos quais Merry Xmas, Love the BellRays, de 2008. Recomendo vivamente e deixo-vos com Tell the Lie.
Epá, já agora que estamos embalados...
I'm still Alive... Parte VI
Os Gossip (ou The Gossip), já tocaram em Portugal duas vezes, Super Bock Super Rock 2007 (foto) e Alive 2008. Este trio de indie rock, de Portland, Oregon é constituído pela voluptuosa Beth Ditto (vocais), Brace Paine (guitarra, baixo) e Hannah Blilie (bateria). Formaram-se em 1999 e lançaram 2 álbuns e alguns EPs, antes do consagrado Standing in the Way of Control, em 2006. Neste momento apresentam o mais recente Music For Men, de 2009.
O seu som é uma mistura entre ritmos funk/punk e de dança, com uma poderosa voz soul. Actuam no dia 9 de Julho. Ficamos com Standing in The Way of Control.
A 10 de Julho, Peaches vai incendiar o palco do Alive, com o seu electroclash. A artista que, em 2009 actuou em Paredes de Coura, também já pisou do palco Alive, e também em 2008. Na altura, apresentou-se em formato dj set.
De seu verdadeiro nome Merrill Beth Nisker, Peaches nasceu no Canadá, mas vive em Berlin, Alemanha. Tornou-se Peaches em 1990, toca variadíssimos instrumentos, e é conhecida por as suas canções e performances ao vivo conterem uma componente bastante sexual e provocadora.
A artista, que já colaborou, entre outros, com Iggy Pop e The Legendary Tigerman, tem 5 álbuns editados, entre os quais o mais recente I Feel Cream, de 2009.
quinta-feira, 1 de julho de 2010
A parede caindo sobre as nossas cabeças! Parte IV
Está confirmado o segundo concerto de Roger Waters no Pavilhão Atlântico: 22 de Março de 2011. O espectáculo foi confirmado um dia depois de terem esgotado os bilhetes para o primeiro concerto. Uma boa nova para quem ainda não tinha conseguido bilhete.
A tour dos 30 anos de The Wall irá percorrer também países como Espanha, Itália, Holanda, Hungria, Republica Checa, Polónia, Rússia, Finlândia, Suécia, Dinamarca, Reino Unido, Irlanda, Bélgica, Franca, Alemanha e Suíça. Portugal tem honras de abertura da digressão.
Pink Floyd, The Wall, 1979
Disco 1
01 - In The Flesh
02 - The Thin Ice
03 - Another Brick In The Wall (Part I)
04 - The Happiest Days Of Our Lives
05 - Another Brick In The Wall (Part II)
06 - Mother
07 - Goodbye Blue Sky
08 - Empty Spaces
09 - Young Lust
10 - One Of My Turns
11 - Don't Leave Me Now
12 - Another Brick In The Wall (Part III)
13 - Goodbye Cruel World
Disco 2
01 - Hey You
02 - Is There Anybody Out There
03 - Nobody Home
04 - Vera
05 - Bring The Boys Back Home
06 - Comfortably Numb
07 - The Show Must Go On
08 - In The Flesh - 2
09 - Run Like Hell
10 - Waiting For The Worms
11 - Stop
12 - The Trial
13 - Outside The Wall
terça-feira, 29 de junho de 2010
A parede caindo sobre as nossas cabeças! Parte III
Bom dia!
Pois é! O concerto de Roger Waters, de 21 de Marco de 2011, encontra-se esgotado. Segundo a Ritmos e Blues, os 16 mil bilhetes voaram em menos de 1 mês. No entanto, uma segunda data estará a ser negociada, o que seria uma boa noticia para os que não conseguiram ingresso.
O álbum The Wall, lançado em 1979, é um marco na história da música, e talvez até da humanidade, pela forma como influenciou milhões de pessoas em todo o mundo, incluindo outros músicos.
O conceito do álbum, tal como a maioria das músicas, tiveram origem no génio criativo Roger Waters. A história retrata em ficção a vida de um anti-herói(Pink) que é martelado e espancado pela sociedade desde os primeiros dias da sua vida: sufocado pela mãe, oprimido na escola, ele constrói um muro em sua consciência para isolá-lo da sociedade, e refugia-se num mundo de fantasia que criou para si. Durante uma alucinação provocada pela droga, Pink transforma-se num ditador fascista apenas para que a sua consciência rebelde o ponha em tribunal, onde seu juiz interior ordena-lhe que mande abaixo o seu próprio muro e se abra para o mundo exterior.
De facto, há pessoas que nos inspiram com o seu trabalho, e de certo modo, nos mostram um caminho...
domingo, 27 de junho de 2010
I'm still Alive... Parte V
Os Skunk Anansie são uma banda inglesa de rock multi platinada, liderada por Skin. Estrearam-se em 1994 e estiveram activos até 2001, regressando em 2009 para promover a colectânea Smashes and Trashes. Durante o hiato, Skin, a vocalista conhecida pelo visual e excelente presença, teve uma fugaz carreira a solo.
Na primeira fase, tinham editado Paranoid and Sunburnt (1995), Stoosh (1996) e Post Orgasmic Chill (1999). Ganharam notoriedade através de singles como "Hedonism (Just Because You Feel Good)", "Brazen (Weep)" ou "You'll Follow Me Down", entre outros.
Apesar de não ser a minha colher de chá, aguardo com expectativa a actuação desta banda no Alive! Aqui ficamos com um vídeo de Twisted (Everyday Hurts), em Portugal.
De Londres para o País de Gales, para mim uma verdadeira banda de culto. Falo-vos dos Manic Street Preachers, formados por James Dean Bradfield (vocais e guitarras), Nicky Wire (baixo) e Sean Moore (bateria). A banda, formada em 1986, vive desde 1995, sob o fantasma do desaparecimento do antigo guitarrista Richard James Edwards, que foi dado como morto, embora o seu corpo nunca tenha sido encontrado.
Os Manics foram talvez a primeira banda que eu terei ouvido com atenção, e por isso este concerto estava há bastante tempo em "lista de espera". Aguardo com bastante expectativa. A banda vem ao Alive apresentar o ultimo álbum, Journal for Plague Lovers, disco composto apenas por letras deixadas por Edwards. Mais tarde aqui no blog, falarei melhor acerca dos Manics, por enquanto ficamos com Motorcycle Emptiness.
sexta-feira, 25 de junho de 2010
I'm still Alive... Parte IV
Directamente de Londres, The Big Pink, um duo de electro-rock, constituído por Robbie Furze (voz e guitarra) e Milo Cordell (programações, teclados, sintetizador e vozes). Formados em 2007, os The Big Pink, apresentam o seu disco de estreia, A Brief History of Love, editado em 2009. Actuam a 10 de Julho.
Para conferir, o primeiro single da banda, Too Young to Love.
Para o dia 8 de Julho, igualmente de Londres, temos Florence and The Machine, liderados por Florence Welch. Uma banda indie pop/rock formada em 2007 e que lançou o seu álbum de estreia, Lungs, em 2009. Uma boa surpresa.
Ficamos com Kiss with a fist.
quarta-feira, 23 de junho de 2010
I'm still Alive... Parte III
Pois é, segundo a organização, acabaram os bilhetes para o dia 10, o dia de Pearl Jam, assim como os passes de 3 dias também esgotaram. Restam apenas bilhetes para os dias 8 e 9, assim como um bilhete de 2 dias (8 e 9), limitado a 10000 exemplares.
Pois é. Nunca tinha visto nada assim, um festival esgotar os bilhetes... Mas enfim, 45000 pessoas vão presenciar os Pearl Jam e restantes bandas do dia 10.
Vamos a vídeos, para desanuviar. Pearl Jam, em 2007, no primeiro Optimus Alive, com Do The Evolution, e também Faith No More, que actuam no dia 8, onde são cabeças de cartaz. Aqui tocam Land Of Sunshine, no Sudoeste de 2009.
segunda-feira, 21 de junho de 2010
I'm still Alive... Parte II
No primeiro dia da edição de 2009, desfilaram no Passeio Marítimo de Algés RAMP, Mastodon, Lamb of God, Machine Head, Slipknot e Metallica.
Quanto ao terceiro dia, o destaque foi para os cabeças de cartaz, Dave Matthews Band.
Depois de dar 7 na Coreia do Norte (eu avisei), vamos voltar aos programas de televisão.
Desta vez, Late Show with David Letterman, programa da CBS que se iniciou em 1982, então na NBC.
Ficamos com dois vídeos.
O primeiro de I Got Mine, dos americanos The Black Keys, em 2008. Um duo Blues Rock formado em 2001, no Ohio.
O segundo vídeo é de Woman, dos australianos Wolfmother, em 2006. Os Wolfmother são uma banda de Hard Rock, formada em Sidney, em 2000.