Mostrar mensagens com a etiqueta Gogol Bordello. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Gogol Bordello. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, 20 de julho de 2010

I'm still Alive... Parte XVII

O dia 10, era o dia mais esperado, o dia da enchente, o tal que esgotou mais cedo que o habitual... 45 mil pessoas para ver sobretudo Pearl Jam, mas já lá vamos.

Más disposições postas de parte..., porque o dia anterior foi difícil para alguns..., boas prestações de Girls (vi pouco) e Sean Riley and The Slowriders. Estes últimos já nos habituaram a bons concertos e não comprometeram.

No Palco Super Bock, a minha decepção foi para os The Bing Pink, banda que iria ver apenas por 10/20 minutos, e o som ensurdecedor que saia das colunas no inicio da sua actuação. Tive pena, mas abandonei mais cedo. Fica para a próxima.

No palco Optimus Clubbing, The Legendary Tigerman e convidadas, concerto do qual vi 1 hora. Começou com as músicas mais calmas, o que me faz pensar que o fim terá sido a rebentar com tudo, mas... fui ver Pearl Jam. Só não gostei da (natural) demora entre canções para mudanças de material. Natural, mas penso que reduzível. Mas o que vi foi positivo. Destaque para a sensualidade de Rita Redshoes ou para a pancada de Peaches.

No Palco Principal, vi duas bandas. Cerca de 1 terço de Gogol Bordello, e Pearl Jam.
Os Gogol entraram muito bem, no seu registo habitual, alternando músicas antigas bem conhecidas (e cantadas pelo público) e músicas do disco mais recente. A energia da banda contagia, e contagiou. Ultimate, Start Wearing Purple, Pala Tute, We're Coming Rougher (Immigraniada), Wonderlust King ou Not a Crime (em baixo) foram das músicas mais bem recebidas pela plateia em festa.





A seguir, o momento alto, Pearl Jam. Grande expectativa. Após cinco ou seis músicas, entre as quais "Release", "Animal" ou "Given To Fly", Eddie Vedder pegou num papel do qual começou a ler em português. "Obrigado por virem ao nosso último show. Não o último de sempre, mas o último em muito tempo". O público quase que gelou. De seguida, já em inglês, "Não, é uma coisa boa! Mas mais vale divertirmo-nos, pois não sabemos quando vamos voltar".

A partir deste momento, o concerto ganhou uma nova alma, um novo simbolismo. Como se quiséssemos aproveitar aquele momento para contar depois aos nossos filhos. Vedder comentou ainda que é usual a banda arrancar ou terminar as digressões no nosso pais e que éramos um dos melhores públicos para o fazer.

"Obrigada por nos convidarem para a vossa festa, por nos deixarem pôr música por cima de vocês, à vossa volta", referiu ainda Eddie Vedder, numa noite em entoaram músicas como "Nothing Man", "Daughter", "Alive", "Even Flow", "Wishlist", "Black", "Why Go" e "Just Breathe" que originaram gigantescos coros, ou ainda as tocadas em formato acústico, "Betterman", cantada pelo público quase na íntegra, "Smile" e ainda uma canção cujo refrão era "Portugal, Portugal". No fim, Eddie abandonou o palco com a bandeira portuguesa em ombros.

ALINHAMENTO

1. Release
2. Elderly Woman Behind The Counter In A Small Town
3. Animal
4. Given To Fly
5. In Hiding
6. Unthought Known
7. Nothingman
8. Daughter
9. Even Flow
10. Just Breathe
11. Wishlist
12. Black
13. Glorified G
14. Why Go
15. The End
16. Portugal
17. Public Image
18. The Fixer
19. Wasted Reprise
20. Better Man
21. Smile
22. Once
23. Alive
24. Yellow Ledbetter

Voltem depressa, é para repetir...

Vídeos Pearl Jam

Destaque ainda para The Bellrays, a fechar a noite no palco Optimus Clubbing, numa actuação explosiva.

Até para o ano!

segunda-feira, 5 de julho de 2010

I'm still Alive... Parte IX

Bom dia!

No dia 10, os LCD Soundsystem encerram o Palco Optimus, uma espécie de After Hours, logo a seguir ao concerto dos Pearl Jam.

Na verdade, LCD Soundsystem é o nome de palco de James Murphy, produtor americano que combina estilos como dance music e punk, juntamente com alguns elementos de disco, rock experimental, entre outros. Ao vivo, tem a contribuição de vários outros músicos.
Já lançou 3 discos de originais, LCD Soundsystem (2005), Sound of Silver (2007) e This Is Happening (2010), além de alguns EPs e de singles de sucesso, como Daft Punk Is Playing at My House, North American Scum ou ainda All my Friends.



Está então prometida a festa para encerrar o festival. Deixo-vos com Daft Punk Is Playing At My House.





Quanto aos Gogol Bordello, também tocam no dia 10, no Palco Optimus, e prometem (como sempre) fazer a festa. A banda, liderada por Eugene Hütz, é uma banda Gipsy Punk, talvez uma mistura de The Clash com Gipsy Kings, ou coisa parecida. Os seus músicos constituem uma mescla de nacionalidades, que vão dos países da ex União Soviética, passando pelo continente americano e acabando nos países asiáticos.



Tem editados 6 álbuns de estúdio, onde se destaca Super Taranta!, de 2007, álbum que os catapultou para a fama, numa altura em que tocaram com Madonna, o que terá ajudado, com certeza.

Já actuaram em Portugal várias vezes, talvez 5 ou 6. Eu assisti a duas, Paredes de Coura e Optimus Alive, e posso dizer, que não vão dar o vosso tempo por mal empregue. A entrega da banda ao vivo é algo de incrível. Ficamos com o hino Start Wearing Purple.