quinta-feira, 22 de julho de 2010

Richard, O Grande!

Claro que vos falo de Richard Ashcroft, vocalista dos extintos The Verve, mas também possuidor de uma carreira a solo e de um projecto conjunto chamado RPA & The United Nations of Sound.

Richard iniciou-se a solo em 2000, lançando 3 álbuns de originais, Alone with Everybody (2000), Human Conditions (2002) e Keys to the World (2006), voltando depois a juntar os The Verve. Deste tempo a solo, destacam-se singles como a A Song for the Lovers, Break the Night with Colour ou Check the Meaning. De referir que Ashcroft, desde 1997, já conseguiu ter 5 álbuns seguidos no Top 3 do Reino Unido, se juntarmos aos 3 álbuns a solo, os seus dois últimos álbuns com os The Verve.





No passado dia 19 de Julho, foi lançado o mais recente trabalho de Ashcroft (RPA) juntamente com os The United Nations of Sound, disco com o titulo United Nations of Sound, de onde se extraem os dois singles de avanço, Are You Ready? e Born Again.





















Além de Ashcroft (voz e guitarra acustica), ao centro, a banda é formada por Steve Wyreman (guitarra), Dwayne "DW" Wright (baixo), Rico Petrillo (teclados e samples) e Qyu Jackson (bateria), da esquerda para a direita.


terça-feira, 20 de julho de 2010

I'm still Alive... Parte XVII

O dia 10, era o dia mais esperado, o dia da enchente, o tal que esgotou mais cedo que o habitual... 45 mil pessoas para ver sobretudo Pearl Jam, mas já lá vamos.

Más disposições postas de parte..., porque o dia anterior foi difícil para alguns..., boas prestações de Girls (vi pouco) e Sean Riley and The Slowriders. Estes últimos já nos habituaram a bons concertos e não comprometeram.

No Palco Super Bock, a minha decepção foi para os The Bing Pink, banda que iria ver apenas por 10/20 minutos, e o som ensurdecedor que saia das colunas no inicio da sua actuação. Tive pena, mas abandonei mais cedo. Fica para a próxima.

No palco Optimus Clubbing, The Legendary Tigerman e convidadas, concerto do qual vi 1 hora. Começou com as músicas mais calmas, o que me faz pensar que o fim terá sido a rebentar com tudo, mas... fui ver Pearl Jam. Só não gostei da (natural) demora entre canções para mudanças de material. Natural, mas penso que reduzível. Mas o que vi foi positivo. Destaque para a sensualidade de Rita Redshoes ou para a pancada de Peaches.

No Palco Principal, vi duas bandas. Cerca de 1 terço de Gogol Bordello, e Pearl Jam.
Os Gogol entraram muito bem, no seu registo habitual, alternando músicas antigas bem conhecidas (e cantadas pelo público) e músicas do disco mais recente. A energia da banda contagia, e contagiou. Ultimate, Start Wearing Purple, Pala Tute, We're Coming Rougher (Immigraniada), Wonderlust King ou Not a Crime (em baixo) foram das músicas mais bem recebidas pela plateia em festa.





A seguir, o momento alto, Pearl Jam. Grande expectativa. Após cinco ou seis músicas, entre as quais "Release", "Animal" ou "Given To Fly", Eddie Vedder pegou num papel do qual começou a ler em português. "Obrigado por virem ao nosso último show. Não o último de sempre, mas o último em muito tempo". O público quase que gelou. De seguida, já em inglês, "Não, é uma coisa boa! Mas mais vale divertirmo-nos, pois não sabemos quando vamos voltar".

A partir deste momento, o concerto ganhou uma nova alma, um novo simbolismo. Como se quiséssemos aproveitar aquele momento para contar depois aos nossos filhos. Vedder comentou ainda que é usual a banda arrancar ou terminar as digressões no nosso pais e que éramos um dos melhores públicos para o fazer.

"Obrigada por nos convidarem para a vossa festa, por nos deixarem pôr música por cima de vocês, à vossa volta", referiu ainda Eddie Vedder, numa noite em entoaram músicas como "Nothing Man", "Daughter", "Alive", "Even Flow", "Wishlist", "Black", "Why Go" e "Just Breathe" que originaram gigantescos coros, ou ainda as tocadas em formato acústico, "Betterman", cantada pelo público quase na íntegra, "Smile" e ainda uma canção cujo refrão era "Portugal, Portugal". No fim, Eddie abandonou o palco com a bandeira portuguesa em ombros.

ALINHAMENTO

1. Release
2. Elderly Woman Behind The Counter In A Small Town
3. Animal
4. Given To Fly
5. In Hiding
6. Unthought Known
7. Nothingman
8. Daughter
9. Even Flow
10. Just Breathe
11. Wishlist
12. Black
13. Glorified G
14. Why Go
15. The End
16. Portugal
17. Public Image
18. The Fixer
19. Wasted Reprise
20. Better Man
21. Smile
22. Once
23. Alive
24. Yellow Ledbetter

Voltem depressa, é para repetir...

Vídeos Pearl Jam

Destaque ainda para The Bellrays, a fechar a noite no palco Optimus Clubbing, numa actuação explosiva.

Até para o ano!

segunda-feira, 19 de julho de 2010

XX Expofacic 2010

20 anos é bonito! A Expofacic comemora 20 anos em 2010, de 23 de Julho a 1 de Agosto, e tem um cartaz tão bom como aqueles a que nos tem habituado nos últimos anos. Este ano com destaque para o concerto dos Australian Pink Floyd Show, banda de tributo aos Pink Floyd, no dia 27 de Julho.

Esta banda, que actuou no Campo Pequeno em Fevereiro de 2010, foi formada em 1988, em Adelaide, Austrália. O seu espectáculo recria o ambiente, sentimento e o som das últimas tournée dos Pink Floyd, através do uso de lasers e de um ecrã circular similar ao famoso Mr. Screen, utilizado pelos Pink Floyd. Por curiosidade, são a única banda de tributo aos Pink Floyd que já tocou para um dos Pink Floyd, pois tocaram numa festa de aniversário de David Gilmour e já tocaram no lendário Royal Albert Hall, em Londres. A não perder, portanto.

Apesar de terem tido o contributo de vários outros músicos, os 4 membros fixos da banda são Steve Mac - guitarra e voz (desde 1988), Jason Sawford - teclados (desde 1988), Colin Wilson - baixo e voz (desde 1993) e Damian Darlington - guitarra e voz (desde 1994).





O resto do cartaz conta com outros pontos principais como Xutos e Pontapés, Buraka Som Sistem, Rui Veloso ou James Morrison, entre outros. Aqui fica o cartaz completo.


sábado, 17 de julho de 2010

SABIA QUE...?

...NO DIA 13 DE JULHO SE COMEMORA O DIA MUNDIAL DO ROCK?

Este dia foi distinguido por ser o dia em que há 25 anos, 1985, se realizou o Live Aid, concerto organizado por Bob Geldof (Boomtown Rats) e Midge Ure (Ultravox), simultaneamente em Londres e Filadélfia, em que o objectivo principal era angariar dinheiro para o fim da fome na Etiópia. Foi transmitido ao vivo pela BBC para diversos países, incluindo Portugal, e abriu os olhos do mundo para a miséria no continente africano.

Entre os artistas presentes contam-se The Who, Status Quo, Led Zeppelin, Dire Straits, Madonna, Queen, Joan Baez, David Bowie, BB King, Mick Jagger, Sting, Scorpions, U2, Paul McCartney, Phil Collins (que tocou nas duas cidades), Eric Clapton e Black Sabbath, entre muitos outros.


Em 1985, os Queen estão em grande, e têm uma actuação absolutamente fantástica.




LISTA DOS ARTISTAS PRESENTES

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Festival Super Bock Super Rock 2010

Dias 16, 17 e 18 de Julho
SITE OFICIAL













I'm still Alive... Parte XVI

Estava há espera deste concerto há já 10 anos. Os Manic Street Preachers arrancaram logo com o seu maior hino, Motorcycle Emptiness (vídeo em baixo), arrebatando logo aí o público, que também como eu sonhava com este dia, foi o que me pareceu. A banda foi alternando temas já esperados, com algumas surpresas, mas nunca perdendo o fulgor. Pelo meio, referências a Coimbra, "Tempos fantásticos", lembrou Nicky Wire, a propósito de um concerto na Queima das Fitas de Coimbra, em 1993, ainda com o desaparecido Richey Edwards e ainda ao Coliseu de Lisboa, apelidado de maior sala de concertos do Mundo.

Pontos altos da actuação, foram "Everything Must Go", "Your Love Alone Is Not Enough", "From Despair to Where", "Tsunami", "Autumnsong", "You Stole The Sun From My Heart", "You Love Us" ou "If You Tolerate This, Your Children Will Be Next". Depois deste belíssimo concerto, não resisto a deixar aqui a setlist.



Manic Street Preachers no Optimus Alive!10 Vídeo por MyPortugal - Vídeos do MySpace

Alinhamento

Motorcycle Emptiness
Everything Must Go
Your Love Alone Is Not Enough
Suicide Is Painless (Theme From MASH)
From Despair To Where
Tsunami
Autumnsong
Ocean Spray
La Tristesse Durera
You Stole The Sun From My Heart
Jackie Collins Existential Question Time
A Design For Life
The Everlasting
Masses Against The Classes
Little Baby Nothing
Kevin Carter
You Love Us
If You Tolerate This, Your Children Will Be Next


Quanto ao resto do dia, os Jet e os Mão Morta, apesar da boa prestação, não conseguiram mais do que aquecer o público para os concertos seguintes. Os Jet porque praticam um rock que entretém é certo, mas que "não enche a barriga", conseguindo apenas um pouco mais de entusiasmo com o hit Are You Gonna Be My Girl?, e os Mão Morta, porque devido ao seu som, estavam um pouco desenquadrados com o perfil deste festival. De qualquer forma a devoção é sempre de aplaudir.

Vídeos dos Mao Morta

Nos restantes palcos, realce para as enchentes de The Gossip e New Young Pony Club.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Deep Purple 14.07.10 21h30m Coliseu dos Recreios, Lisboa

Boas! Ontem assisti a este concerto e partilho com vocês algumas imagens deste tempo de qualidade... Os Deep Purple, presentearam Portugal com grande parte dos seus maiores sucessos, e algumas surpresas, tais como uma pequena parte de Cheira Bem, Cheira a Lisboa , incluída no solo do teclista do grupo, Don Airey. O público retribuiu com... casa cheia.

Os restantes Purple, Ian Gillan (voz), Steve Morse (guitarra), Roger Glover (baixo) e Ian Paice (bateria) estiveram em bom plano, com realce para guitarrista e baixista, muito activos. O entusiasmo da banda, com 40 anos de carreira, cativou o público.

Não tenho o alinhamento, infelizmente, mas posso adiantar que os Deep Purple tocaram, ao longo de quase 2 horas, temas como Highway Star, Fireball, Strange Kind Of Woman, When A Blind Man Cries, Mary Long, Lazy, Perfect Strangers, Space Truckin', Smoke On The Water, Hush, Speed King ou Black Night, só para dizer as que me lembro.


SMOOOOKE ON THE WATER! FIRE IN THE SKY!







VIDEO

I'm still Alive... Parte XV

No dia 9 do Optimus Alive! 10, os cabeças de cartaz eram os Deftones. Um concerto com boas críticas, embora eu não possa falar dele porque não o vi. Contudo, aqui deixo um vídeo do concerto dos Deftones.





Antes dos Deftones, tivemos os Skunk Anansie. A banda de Skin (não pára um segundo) deu um concerto irrepreensível, aliás um concertão, tal foi a descarga de energia expelida pela banda. Não faltaram temas como Hedonism (Just Because You Feel Good)(em baixo), Brazen, Twisted (a casa veio a baixo), My Ugly Boy, Charlie Big Potato ou Weak. Pode não ser aquela banda que entusiasma qualquer um logo que se vislumbra o cartaz, mas é garantia de espectáculo intenso. Ficamos com água na boca para outras noites, para quem não viu ou quer voltar a ver, já há duas datas para 2001, com os Skunk Anansie em Portugal.





Continua...

terça-feira, 13 de julho de 2010

I'm still Alive... Parte XIII

Antes dos Kasabian, tocaram os Alice in Chains. Poderosos como sempre, desfilaram temas como "Them Bones", "Again", "Man In The Box", "Would" (em baixo), "Check My Brain" ou "No Excuses".
Uma máquina de rock bem oleada, muita entrega do vocalista Will Duvall (que voz tão parecida com a de Layne Staley) e devoção por parte do público a Jerry Cantrell, o guitarrista de sempre. Para mais tarde recordar.




Antes, 2 bandas tinham animado o palco principal com a sua energia. Falo dos Biffy Clyro e dos Moonspell.

Os Biffy entram com toda a pujança no palco mostrando porque são um grande banda rock em Inglaterra, vocalista com corpo tatuado, bateria a obrigar o sistema de som a passar no exame, guitarras sempre nos limites e uma entrega dos músicos de aplaudir. O público responde, afirmativamente.

Quanto aos Moonspell, grande prestação, boa reacção mesmo do público não propriamente metaleiro. Realce para o dueto com Annek, a ex-vocalista dos Gathering, o momento alto do espectáculo. Menos bom, sem dúvida, os problemas técnicos do concerto, com Fernando Ribeiro a ficar com o microfone calado várias vezes.



Mais vídeos de Moonspell

segunda-feira, 12 de julho de 2010

. . . Azoth _ ``intro``

``A vida é como um sonho; é o acordar que nos mata.`` Virginia Woolf
Alinhar ao centro
Boas, é com enorme prazer k inicio a actividade neste blog.
, , , estou a trabalhar no primeiro artigo k será publicado brevemente
, , irei sobretudo falar sobre musica psicadélica, trance psicadélico, ou seja e resumindo, preparem_se para artigos subjectivos, loucos, obsessivos, cheios de alucinações e melancolia quanto baste!!!

, , , um enorme abraço a todos!!! . . . azoth

I'm still Alive... Parte XII

Pois é! O Alive já terminou, mas a memória não se apaga. Bons concertos, algumas desilusões, é certo, mas faz tudo parte da experiência. Comecemos pelo dia 8.

Kasabian, é sabido que são uma das minhas bandas favoritas, mas neste festival pagaram pelos problemas de som que tiveram na primeira metade do concerto. Principalmente pelo volume muito baixo da guitarra principal da banda, que descaracterizava a música. A partir daqui a banda nunca mais conseguiu agarrar o público na totalidade, exceptuando na parte final, e apenas os que, como eu, conheciam bem as canções. Podem ser grandes no Reino Unido (e são!), mas fora de portas ainda precisam de comer muita broa. De qualquer forma realce para faixas como L.S.F., Fire, Where Did All The Love Go? ou esta Fast Fuse.



A fechar a noite, os Faith No More. Sem palavras, ou quase... Muito bom, com Mike Patton, um verdadeiro animal(é um pouco) de palco, em grande, qual mestre de cerimónias (fatinho a rigor) maluco. A banda, com excepção para a primeira faixa, atirou-se logo de inicio ao concerto a todo o vapor e deixou a plateia em êxtase. Alternando momentos mais pesados com outros mais delicados, os FNM mostraram que estão cá para as curvas. Patton falou português/brasileiro por várias vezes, interpretou Evidence com refrão em português, cantou porra, caralho! em King For a Day, e atirou-se com tudo a faixas como Easy (corações ao alto), Ashes to Ashes, Midlife Crysis, From Out of Nowhere ou Epic, entre outras. Em suma, um concerto para ouvir, admirar, rir, cantar, tirar um sapato a Patton (terceiro vídeo) e sei lá mais o quê... Antes do fim, porem, uma dedicatória «a tristeza de Portugal» no Mundial de Futebol e outra a Cristiano Ronaldo -"o mais grande caralho português" e "Palhaço"... Sem dúvida, momentos de grande qualidade...





Video de "Ben"(The Jackson 5) e "King For a Day"

continua...

domingo, 11 de julho de 2010

Maré de música!

Realiza-se nos próximos dias 15, 16 e 17 de Julho, o Festival Marés Vivas 2010, na Praia do Cabedelo, Vila Nova de Gaia. Vejamos quem são os intervenientes.



O festival, que já recebeu grandes nomes, como pode verificar no seu site oficial, é, na minha opinião, um dos melhores festivais portugueses na relação qualidade/preço, na localização (junto a praia) e na paisagem envolvente.

Deixo-vos com vídeos dos cabeças de cartaz deste ano.

Dia 15 / GNR



Dia 16 / Placebo



Dia 17 / Ben Harper & Relentless7

sábado, 10 de julho de 2010

The Social Network

Trent Reznor, dos Nine Inch Nails, será o compositor da banda sonora de 'The Social Network”, de David Fincher, realizador de filmes como Seven e Fight Club. A trama andará à volta dos criadores do Facebook, dois “nerds” socialmente desajustados, que fundaram o Facebook enquanto frequentavam a universidade de Harvard.

Pessoalmente, aguardo com expectativa a banda sonora (claro!), mas também pelo filme. Apesar de eu achar que David Fincher não fez mais nenhum filme de culto desde Fight Club, a opinião de Trent Reznor depois de ter lido o guião promete: “Speaking of the film... it's really fucking good. And dark!”. Se o criador de um álbum como “The Downward Spiral” diz que é sombrio, então, pelo menos, sombrio será de certeza. O filme está agendado para estrear em Portugal em Dezembro de 2010.

Não é a primeira vez que David e Trent colaboram entre si. Um remix da clássica faixa Closer, dos Nine Inch Nails, foi utilizada na abertura de Seven, e David Fincher realizou o videoclip de Only, faixa do álbum “With Teeth”, de 2005, também dos Nine Inch Nails. Curiosidade que muitos poderão não saber, Only é sobre o filme Fight Club. Este excerto: “You were never really real to begin with, I just made you up to hurt myself" refere-se à personagem principal do filme e respectivo alter-ego, Tyler Durden.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

I'm still Alive... Parte XI

E pronto, estamos na recta final, só falta arrumar a mochila porque dia 8 é já amanhã. Claro que não me ia embora sem falar nas duas bandas mais aguardadas do Optimus Alive! deste ano.

Fundados em 1981, como Faith No Man, em San Francisco, Califórnia, os Faith No More estiveram activos até 1998, regressando em 2009. A banda já teve cerca de 20 músicos diferentes, alguns por pequenos períodos de tempo, entre os quais sete vocalistas, dez guitarristas, dois teclistas, um baterista e um baixista.

O seu som assenta no rock, e certo, mas conta com uma fusão com outros estilos, como é o caso de heavy metal, funk, rock progressivo, hip hop, punk hardcore, thrash metal ou jazz.

A formação actual conta com 2 músicos fundadores. São eles Billy Gould (baixo) e Mike Bordin (bateria). Roddy Bottum (teclados) entrou em 1982, Jon Hudson (guitarra) entrou em 1996 e Mike Patton (voz) entrou em 1989. Patton é a figura mais mediática do grupo, sendo um verdadeiro músico insaciável, conhecido pela sua voz muito versátil e pelos seus vários projectos, como por exemplo Mr. Bungle, Tomahawk, Lovage, Fantômas, The Dillinger Escape Plan, Zu e Peeping Tom.

São uma das bandas mais influentes dos anos 90, explicando-se assim a euforia do seu regresso em 2009, onde até actuaram no Festival do Sudoeste. Gravaram na sua história 6 álbuns de originais e 1 ao vivo, além de várias colectâneas. Entre os seus temas mais conhecidos contam-se We Care a Lot, Epic, Easy (cover dos Commodores, de Lionel Richie), I Started a Joke (cover dos Bee Gees) ou Ashes to Ashes.





Nem precisam de apresentação. Os Pearl Jam são de Seatle, é certo, mas são também do mundo todo. Fundados em 1990, são, desde 1998, Eddie Vedder (voz, guitarra), Jeff Ament (baixo), Stone Gossard (guitarra), Mike McCready (guitarra) e Matt Cameron (bateria).



Fizeram parte do muito badalado movimento grunge, nos anos 90. O dia 10 de Julho esgotou, 45000 pessoas vão assistir ao concerto dos Pearl Jam. Até hoje lançaram 9 álbuns de originais, o último dos quais Backspacer, de 2009. Qualquer dia falaremos melhor sobre eles. Para já, espero que tenham um bom Alive...

terça-feira, 6 de julho de 2010

I'm still Alive... Parte X

Cabeças de cartaz do dia 9, os Deftones são uma banda americana de rock de Sacramento, Califórnia, formada em 1988, e constituída por Chino Moreno (voz e guitarra), Stephen Carpenter (guitarra), Chi Cheng (baixo), Frank Delgado (teclados) e Abe Cunningham (bateria e percussão). Tem seis álbuns lançados, o último dos quais Diamond Eyes, já em 2010.



A começar o dia, os Jet. Jet é uma banda rock de Melbourne, Austrália, formada em 2001. O grupo é composto por Cameron Muncey (guitarra), Mark Wilson (baixo) e pelos irmãos Nic Cester (voz e guitarra) e Chris Cester (bateria). Lançaram 3 álbuns, Get Born (2003), Shine On (2006) e Shaka Rock (2009).

Ficamos com o seu single de maior sucesso, Are You Gonna Be My Girl (tantas e tantas vezes que a ouvi no Noites Longas).


segunda-feira, 5 de julho de 2010

I'm still Alive... Parte IX

Bom dia!

No dia 10, os LCD Soundsystem encerram o Palco Optimus, uma espécie de After Hours, logo a seguir ao concerto dos Pearl Jam.

Na verdade, LCD Soundsystem é o nome de palco de James Murphy, produtor americano que combina estilos como dance music e punk, juntamente com alguns elementos de disco, rock experimental, entre outros. Ao vivo, tem a contribuição de vários outros músicos.
Já lançou 3 discos de originais, LCD Soundsystem (2005), Sound of Silver (2007) e This Is Happening (2010), além de alguns EPs e de singles de sucesso, como Daft Punk Is Playing at My House, North American Scum ou ainda All my Friends.



Está então prometida a festa para encerrar o festival. Deixo-vos com Daft Punk Is Playing At My House.





Quanto aos Gogol Bordello, também tocam no dia 10, no Palco Optimus, e prometem (como sempre) fazer a festa. A banda, liderada por Eugene Hütz, é uma banda Gipsy Punk, talvez uma mistura de The Clash com Gipsy Kings, ou coisa parecida. Os seus músicos constituem uma mescla de nacionalidades, que vão dos países da ex União Soviética, passando pelo continente americano e acabando nos países asiáticos.



Tem editados 6 álbuns de estúdio, onde se destaca Super Taranta!, de 2007, álbum que os catapultou para a fama, numa altura em que tocaram com Madonna, o que terá ajudado, com certeza.

Já actuaram em Portugal várias vezes, talvez 5 ou 6. Eu assisti a duas, Paredes de Coura e Optimus Alive, e posso dizer, que não vão dar o vosso tempo por mal empregue. A entrega da banda ao vivo é algo de incrível. Ficamos com o hino Start Wearing Purple.

domingo, 4 de julho de 2010

I'm still Alive... Parte VIII

Os Kasabian são uma banda indie rock britânica, nascida em 1998, e fundada por Tom Meighan (voz), Sergio Pizzorno (guitarra, coro), Chris Edwards (baixo) e Christopher Karloff (guitarra e teclados) e Ash Hannis (bateria). Após o abandono de Karloff e Hannis, juntaram-se Ian Matthews (bateria), Jay Mehler (guitarra) e Ben Kealey (teclados), embora os dois últimos sejam apenas músicos convidados.

Quanto ao nome da banda, faz referência a Linda Kasabian, uma das integrantes do culto de Charles Manson. A banda já foi comparada aos Primal Scream, por misturar indie rock com batidas eletrônicas e às bandas Oasis e Stone Roses, pelo timbre do vocalista Tom Meighan.

A banda, que actua no dia 8, no Palco Optimus, já venceu inúmeros prémios musicais, e já lançou 3 álbuns de originais. A saber, Kasabian (2004), Empire (2006) e West Ryder Pauper Lunatic Asylum (2009). A banda encontra-se neste momento em gravações para o próximo álbum.





Entre os singles de sucesso dos Kasabian, contam-se, entre outros, Club Foot, Cut Off e o mais recente Fire. A única vez que assisti a um concerto deles foi em 2006, no Rock in Rio Lisboa, no mesmo dia de Orishas, Da Weasel e Red Hot Chili Peppers. Em Portugal, actuaram ainda no Festival Sudoeste.



Imediatamente antes dos Kasabian, tocam os Alice in Chains. A banda fundada em Seattle, em 1987, pelo vocalista Layne Staley e o guitarrista Jerry Cantrell, foi uma das bandeiras do movimento grunge, originado nos anos 90, igualmente por bandas como os Soundgarden, Nirvana e Pearl Jam. Os Alice destacavam-se por ter um som um pouco mais pesado, com elementos do hard rock e heavy metal.

A banda esteve inactiva entre 2002 e 2005, devido a morte de Layne Staley, relacionada com o consumo de drogas. Regressaram em 2005, com o novo vocalista William DuVall, vocalista com um timbre muito parecido com o de Layne. Em 2009 lançaram o primeiro álbum em 14 anos, Black Gives Way to Blue. Os restantes Alice são Mike Inez (baixo) e Sean Kinney (bateria).

Ao todo, a banda que celebrizou canções como Man in the Box, Would? ou Angry Chair, entre outras, lançou 4 álbuns de estúdio. São eles Facelift (1990), Dirt (1992), Alice in Chains (1995) e Black Gives Way to Blue (2009). Além disso, lançaram ainda 3 EPs e 2 álbuns ao vivo, além das típicas colectâneas.


sexta-feira, 2 de julho de 2010

Foi aqui que pediram uma super banda?

Os Them Crooked Vultures são uma banda americana formada em 2009 por John Paul Jones (baixo, teclados, piano, keytar, guitarra lap steel, mandolin, violino e coros, Led Zeppelin), Dave Grohl (bateria, percussão e coros, Foo Fighters, Nirvana) e Josh Homme (guitarra e voz, Queens of the Stone Age). Nos concertos toca ainda como músico convidado Alain Johannes (guitarra, baixo, teclados e coros, Eleven).

Esta banda começou a gravar o seu álbum de estreia, homónimo, em Julho de 2009 e deu o seu primeiro concerto em Agosto, em Chicago, embarcando em Outubro numa tour pela Europa, Deserve the Future, ao mesmo tempo que saia o seu primeiro single, New Fang.

Tudo começou em 2005, quando Dave Ghrol declarou numa entrevista para a revista Mojo a sua intenção de gravar um disco com John Paul Jones e Josh Homme. O disco, entretanto descrito como soando a algo que nunca tinha sido feito, foi estreado num concerto no Metro, onde a banda tocou o seu próprio material, durante 80m. Mais tarde lançaram ainda o segundo single, Mind Eraser, No Chaser. Um segundo disco está prometido para o final de 2010.

Pessoalmente, foi uma agradável surpresa. Penso que tresanda a Queens of the Stone Age, o que é natural, olhando para a origem do guitarrista, mas nota-se a influência dos outros dois músicos que trouxeram um pouco do seu aroma. E claro, é sempre bom assistir ao regresso de John Paul Jones a ribalta e ao entusiasmo que Dave Grohl traz a cada novo projecto. Recomendado a quem gosta de rock pujante.

Nada melhor do que conferir os singles New Fang e Mind Eraser, No Chaser.




I'm still Alive... Parte VII

No dia 10 de Julho o palco Optimus Clubbing, vai receber o homem tigre, ou melhor, The Legendary Tigerman, o homem banda. O artista, que editou em 2009 o álbum Femina, que o aproximou definitivamente do grande (ou mais ou menos grande) público, vai apresentar o disco na integra e, pela primeira vez, com todas as mulheres presentes no disco. Uma ocasião rara e um grande acontecimento, na minha opinião (sou suspeito). Desde o inicio do projecto, em 2000, este é o quinto álbum de originais de Paulo Furtado a solo.

Lado a lado com Tigerman teremos Asia Argento, Maria de Medeiros, Peaches, Rita Redshoes, Lisa Kekaula, Cibelle, Phoebe Killdeer, Becky Lee, Cláudia Efe e Mafalda Nascimento, que darão um colorido especial ao espectáculo. Já vi dois concertos da tour de Femina, mas aguardo este com especial expectativa, para ver o disco tocado sem as vozes sequenciadas.




Além deste concerto, teremos ainda actuações de algumas bandas das convidadas de Legendary Tigerman, como é o caso de Micro Audio Waves (de Cláudia Efe), Phoebe Killdeer and The Short Straws, The Bellrays (de Lisa Kekaula), Cibelle e Becky Lee and Drunkfoot. Tudo isto no palco Optimus Clubbing no dia 10 de Julho.

Por falar em The Bellrays, e a sua vocalista Lisa Kekaula, são um grupo americano, formado em 1990, que combina o garage rock com o estilo vocal da soul (bem ao meu gosto, a propósito). Neste momento, além de Kekaula (voz), os Bellrays são Bob Vennum (guitarra), Justin Andres (baixo) e Stefan Litrownik (bateria).

Estes californianos, já editaram 13 álbuns de originais, sendo o último dos quais Merry Xmas, Love the BellRays, de 2008. Recomendo vivamente e deixo-vos com Tell the Lie.




Epá, já agora que estamos embalados...


I'm still Alive... Parte VI

Faltam 6 dias! E aqui temos mais duas bandas para o palco Super Bock.






Os Gossip (ou The Gossip), já tocaram em Portugal duas vezes, Super Bock Super Rock 2007 (foto) e Alive 2008. Este trio de indie rock, de Portland, Oregon é constituído pela voluptuosa Beth Ditto (vocais), Brace Paine (guitarra, baixo) e Hannah Blilie (bateria). Formaram-se em 1999 e lançaram 2 álbuns e alguns EPs, antes do consagrado Standing in the Way of Control, em 2006. Neste momento apresentam o mais recente Music For Men, de 2009.

O seu som é uma mistura entre ritmos funk/punk e de dança, com uma poderosa voz soul. Actuam no dia 9 de Julho. Ficamos com Standing in The Way of Control.




A 10 de Julho, Peaches vai incendiar o palco do Alive, com o seu electroclash. A artista que, em 2009 actuou em Paredes de Coura, também já pisou do palco Alive, e também em 2008. Na altura, apresentou-se em formato dj set.


De seu verdadeiro nome Merrill Beth Nisker, Peaches nasceu no Canadá, mas vive em Berlin, Alemanha. Tornou-se Peaches em 1990, toca variadíssimos instrumentos, e é conhecida por as suas canções e performances ao vivo conterem uma componente bastante sexual e provocadora.

A artista, que já colaborou, entre outros, com Iggy Pop e The Legendary Tigerman, tem 5 álbuns editados, entre os quais o mais recente I Feel Cream, de 2009.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

A parede caindo sobre as nossas cabeças! Parte IV

Bom dia!

Está confirmado o segundo concerto de Roger Waters no Pavilhão Atlântico: 22 de Março de 2011. O espectáculo foi confirmado um dia depois de terem esgotado os bilhetes para o primeiro concerto. Uma boa nova para quem ainda não tinha conseguido bilhete.

A tour dos 30 anos de The Wall irá percorrer também países como Espanha, Itália, Holanda, Hungria, Republica Checa, Polónia, Rússia, Finlândia, Suécia, Dinamarca, Reino Unido, Irlanda, Bélgica, Franca, Alemanha e Suíça. Portugal tem honras de abertura da digressão.





Pink Floyd, The Wall, 1979

Disco 1

01 - In The Flesh
02 - The Thin Ice
03 - Another Brick In The Wall (Part I)
04 - The Happiest Days Of Our Lives
05 - Another Brick In The Wall (Part II)
06 - Mother
07 - Goodbye Blue Sky
08 - Empty Spaces
09 - Young Lust
10 - One Of My Turns
11 - Don't Leave Me Now
12 - Another Brick In The Wall (Part III)
13 - Goodbye Cruel World

Disco 2

01 - Hey You
02 - Is There Anybody Out There
03 - Nobody Home
04 - Vera
05 - Bring The Boys Back Home
06 - Comfortably Numb
07 - The Show Must Go On
08 - In The Flesh - 2
09 - Run Like Hell
10 - Waiting For The Worms
11 - Stop
12 - The Trial
13 - Outside The Wall