terça-feira, 30 de julho de 2013
sábado, 29 de junho de 2013
DIABO(S) NA CRUZ!
Cada vez acho mais que, mais do que andar sempre a reviver aquilo que já vivemos 1000 vezes, o caminho principal faz-se olhando em frente e procurar novos caminhos que nos tragam novas sensações e nos inspirem de uma outra maneira.... Falo, neste caso, nos nossos "Heróis"...na música, essa é uma das minhas premissas de evolução, a par da abertura a novas tendências e abolição dos preconceitos (isso mesmo, os pré-conceitos)....
Ora bem, um dos meus "Heróis" é o Diabo na Cruz! Vou celebrá-los HOJE, porque é HOJE que eles estão vivos e andam por aí!
Cumprimentos
Etiquetas:
Diabo na Cruz
domingo, 23 de junho de 2013
* Diário de um bom malandro * # 6 #
PASTÉIS DE BELÉM
O Miguel incitou à prática do comboio humano feito serpente na relva. Sim, comboio, porque nem sempre se pode andar de avião, e com esta crise, nem sequer chamar alguém para ir vê-los. Nem vê-los... O Paulo convidou um dos mestres e até se chegou à frente, qual pastor (sem cajado) a pregar rosas e espinhos. Em baixo, atónitos, os primeiros raios de sol da tarde especaram as caras no palco e talvez se perguntassem quem era tão estranha figura. Mal sabem eles que não viram nada! Mal sabem eles! Talvez tenha ficado apenas adiado para outros carnavais, em ambiente quem sabe mais aconchegante. Eu gostava que fosse assim. Um gang diabólico, que por vezes fica sem gasosa, ou tempo de antena.... num país em que "nunca ouvi falar"...Poucos, mas bons, costuma ser dito. Sim, é verdade, poucos, mas bons....mas poucos...e poucos..são poucos....porque se não fossem poucos, seriam no mínimo, suficientes...
A menina da saia rodada cresceu, e virou mulher...ou será que já o era antes? Será dos meus olhos? A verdade é que a Zara está por todo o lado, e a gula também. Mas pelo menos crescida está, isso não há dúvidas. E bem crescida, dirão alguns... Mistura a guitarra com o tambor e abana a anca. Abana a anca.....abana, abana, porque isto, está mais que visto, que já não anda....
continua.....
O Miguel incitou à prática do comboio humano feito serpente na relva. Sim, comboio, porque nem sempre se pode andar de avião, e com esta crise, nem sequer chamar alguém para ir vê-los. Nem vê-los... O Paulo convidou um dos mestres e até se chegou à frente, qual pastor (sem cajado) a pregar rosas e espinhos. Em baixo, atónitos, os primeiros raios de sol da tarde especaram as caras no palco e talvez se perguntassem quem era tão estranha figura. Mal sabem eles que não viram nada! Mal sabem eles! Talvez tenha ficado apenas adiado para outros carnavais, em ambiente quem sabe mais aconchegante. Eu gostava que fosse assim. Um gang diabólico, que por vezes fica sem gasosa, ou tempo de antena.... num país em que "nunca ouvi falar"...Poucos, mas bons, costuma ser dito. Sim, é verdade, poucos, mas bons....mas poucos...e poucos..são poucos....porque se não fossem poucos, seriam no mínimo, suficientes...
A menina da saia rodada cresceu, e virou mulher...ou será que já o era antes? Será dos meus olhos? A verdade é que a Zara está por todo o lado, e a gula também. Mas pelo menos crescida está, isso não há dúvidas. E bem crescida, dirão alguns... Mistura a guitarra com o tambor e abana a anca. Abana a anca.....abana, abana, porque isto, está mais que visto, que já não anda....
continua.....
sábado, 4 de maio de 2013
* Diário de um bom malandro * # 5 #
É fantástico o efeito que pode provocar em nós uma música, uma banda, um movimento musical, que outrora não nos impressionou por aí além.
Os Resistência tiveram o seu auge em 91-92. Nos meus ouvidos, brilharam apenas em 2013. Foi quando eu lhes dediquei tempo e me senti motivado para os escutar. Não apenas ouvir. Algo me diz, que este ano lhes vou dedicar mais tempo ainda, e que nos vamos encontrar mais alguma vezes.
No Sábado, dia 27, fui vê-los. Foi por sorte, literalmente. O Coliseu do Porto voltou a ser talismã e a sexta fila da plateia, ouro sobre azul. 2h30m depois, sentia-me como aquele trintão que recordou momentos passados ao som daquelas canções, e mais ainda, daquele imaginário criado pelas mesmas. Não era o caso, mas parecia. Estavam lá muitos deles e eu, por essas 2h30m fui um deles. Fui o tal trintão, mas aos 20 e muitos. Aposto que daqui a 15 anos me vou lembrar deste concerto e vou dizer qualquer coisa como: E quando eu fui ver os Resistência ao Porto? Lembro-me bem, já era trintão!! Adoro ser conquistado por uma banda, ao vivo. Aconteceu mais (do que) uma vez.
Não gosto de ser chato.... Mais tarde, encontrei alguns dos Resistência num bar. Fui dar-lhes os parabéns. Da minha boca só consegui tirar uns míseros "Excelente concerto!" e "Um abraço!". Chegou. Penso que, pelo menos o Miguel Ângelo e o Olavo, estariam prontos a trocar um dúzia de palavras, mas não tiveram essa "sorte". Não gosto de ser chato....e retirei-me com a mesma rapidez com que os abordei. É próprio dos "reservados" (não necessariamente significando "Reserva" como nos vinhos, mas posso assumir o cargo, se for preciso).
Dessa noite, ficam as imagens, as sensações e as canções. E é o que basta.
Afinal, não é isso que realmente importa na música?
Em Cantanhede, a 31 de Julho, pode ser épico... depois não digam que eu não avisei...
P.S.: A cultura, como tantas outras coisas, é, mais que importante, urgente.
É preciso avançar, porque amanhã pode ser longe demais...
Os Resistência tiveram o seu auge em 91-92. Nos meus ouvidos, brilharam apenas em 2013. Foi quando eu lhes dediquei tempo e me senti motivado para os escutar. Não apenas ouvir. Algo me diz, que este ano lhes vou dedicar mais tempo ainda, e que nos vamos encontrar mais alguma vezes.
No Sábado, dia 27, fui vê-los. Foi por sorte, literalmente. O Coliseu do Porto voltou a ser talismã e a sexta fila da plateia, ouro sobre azul. 2h30m depois, sentia-me como aquele trintão que recordou momentos passados ao som daquelas canções, e mais ainda, daquele imaginário criado pelas mesmas. Não era o caso, mas parecia. Estavam lá muitos deles e eu, por essas 2h30m fui um deles. Fui o tal trintão, mas aos 20 e muitos. Aposto que daqui a 15 anos me vou lembrar deste concerto e vou dizer qualquer coisa como: E quando eu fui ver os Resistência ao Porto? Lembro-me bem, já era trintão!! Adoro ser conquistado por uma banda, ao vivo. Aconteceu mais (do que) uma vez.
Não gosto de ser chato.... Mais tarde, encontrei alguns dos Resistência num bar. Fui dar-lhes os parabéns. Da minha boca só consegui tirar uns míseros "Excelente concerto!" e "Um abraço!". Chegou. Penso que, pelo menos o Miguel Ângelo e o Olavo, estariam prontos a trocar um dúzia de palavras, mas não tiveram essa "sorte". Não gosto de ser chato....e retirei-me com a mesma rapidez com que os abordei. É próprio dos "reservados" (não necessariamente significando "Reserva" como nos vinhos, mas posso assumir o cargo, se for preciso).
Dessa noite, ficam as imagens, as sensações e as canções. E é o que basta.
Afinal, não é isso que realmente importa na música?
Em Cantanhede, a 31 de Julho, pode ser épico... depois não digam que eu não avisei...
P.S.: A cultura, como tantas outras coisas, é, mais que importante, urgente.
É preciso avançar, porque amanhã pode ser longe demais...
Etiquetas:
Diário de um bom malandro,
Resistência
domingo, 24 de março de 2013
* Diário de um bom malandro * # 4 #
Mais do que falar em estilos musicais, galgados e espremidos, ficam-me das já centenas de concertos, imagens, cheiros, momentos, sensações e.... vozes.... Esta, recente, foi das que mais me marcou.... Nunca mais serei um adepto do Flamenco, mas vivi-o por duas horas.... E que bonito que foi.... Diego El Cigala
Etiquetas:
Diário de um bom malandro,
Diego El Cigala
Subscrever:
Mensagens (Atom)