domingo, 23 de junho de 2013

* Diário de um bom malandro * # 6 #

PASTÉIS DE BELÉM

O Miguel incitou à prática do comboio humano feito serpente na relva. Sim, comboio, porque nem sempre se pode andar de avião, e com esta crise, nem sequer chamar alguém para ir vê-los. Nem vê-los... O Paulo convidou um dos mestres e até se chegou à frente, qual pastor (sem cajado) a pregar rosas e espinhos. Em baixo, atónitos, os primeiros raios de sol da tarde especaram as caras no palco e talvez se perguntassem quem era tão estranha figura. Mal sabem eles que não viram nada! Mal sabem eles! Talvez tenha ficado apenas adiado para outros carnavais, em ambiente quem sabe mais aconchegante. Eu gostava que fosse assim. Um gang diabólico, que por vezes fica sem gasosa, ou tempo de antena.... num país em que "nunca ouvi falar"...Poucos, mas bons, costuma ser dito. Sim, é verdade, poucos, mas bons....mas poucos...e poucos..são poucos....porque se não fossem poucos, seriam no mínimo, suficientes...

A menina da saia rodada cresceu, e virou mulher...ou será que já o era antes? Será dos meus olhos? A verdade é que a Zara está por todo o lado, e a gula também. Mas pelo menos crescida está, isso não há dúvidas. E bem crescida, dirão alguns... Mistura a guitarra com o tambor e abana a anca. Abana a anca.....abana, abana, porque isto, está mais que visto, que já não anda....

continua.....

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