terça-feira, 5 de outubro de 2010

Porcupine Tree: Re-gravações e serial killers…. (Parte 5)

Em Maio de 2001 sai uma compilação limitada de raridades e out-takes dos dois álbuns anteriores, “Recordings”, parte deles já previamente editadosporcrecordings em singles. Nos anos posteriores ao seu lançamento o preço por um exemplar original chegou a atingir quantias exorbitantes devido às poucas cópias editadas e grande procura, o que levou a banda a reeditá-lo em Julho de 2010. Este álbum foi o ultimo da banda a ser editado pela Snapper Music, assinando pouco tempo depois pela Lava Records.

Em Fevereiro de 2002 ocorre a primeira e única (até à data de publicação deste post) alteração na formação dos Porcupine Tree. O baterista Chris Maitland é substituído por Gavin Harrison, um conhecido de longa data dos restantes membros da banda. Em Março de 2002 sai outra compilação, Stars Die: The Delerium Years 1991–1997, um best-off dos anos em que estiveram vinculados à primeira editora da banda, Delerium Records.

Porcupine_tree_in_absentiaEm Setembro de 2002 sai “In Absentia”, a obra mais pesada da banda até à data do seu lançamento, mas curiosamente um dos que teve mais sucesso comercial. Há rumores que afirmam que é um álbum conceptual sobre a vida de um serial killer, desde a sua infância até à idade adulta. A letra da primeira faixa, Blackest Eyes, parece confirmar essa teoria: "I got wiring loose inside my head (....) I got secrets in my garden shed (....) A few minutes with me inside my van, Should be so beautiful if we can, I'm feeling something taking over me”. O som desta música, alegre e bonita, contrasta fortemente com o seu conteúdo lírico sombrio, o que leva a pensar que o serial killer acredita que o que faz não é errado.

A canção Strip the Soul é baseada nos crimes do famoso serial killer Fred West, que durante anos abusou sexualmente da sua mulher e filhos, e também violou e assassinou dezenas de jovens raparigas com a ajuda da sua mulher: “Raise the kids good, beat the kids good and tie them up / Spread it wide, my wife, my life, push the camera deeper / I can use, I abuse, my muse, I made them all”.

Os corpos eram mutilados e escondidos pela casa, constantemente em obras para os colocar nas paredes, debaixo do chão e no jardim: “They are not gone, they are not gone, they are only sleeping / In graves, in ways, in clay, underneath the floor / Building walls, overalls, getting bored, I got faulty wiring / Brick it up now, brick it up now, but keep the bones”.

No fim do videoclip de Strip the Soul (em baixo) está uma mulher à espera numa paragem de autocarros, que era onde grande parte das vítimas de Fred West eram raptadas.

DOWNLOADS

Recordings
Stars Die The Delerium Years
In Absentia


Porcupine Tree - Strip The Soul
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1 comentário:

cj. disse...

Ouvi ainda muito pouco destes tipos... O que ouvi não me entusiasmou muito, mas vejo porque é que já os apelidaram de 'os novos Pink Floyd'. Tenho que ouvir mais.