terça-feira, 29 de janeiro de 2013

* Diário de um bom malandro * # 1 #

Há uns tempos fui beber um copo com um amigo, a um sítio muito frequentado aqui na terra. Nada de novo. Aliás, nada mesmo... Muita gente, a "loucura" completa (ou talvez não), corpos abanando-se ao som da "conversa de sempre" (não gosto de referir nomes, muito menos Samba e  Kizomba).

Até que, a certa altura, reparei que se encontrava na sala um sujeito caricato, completamante embriagado. Ao ver que olhava para ele, o sujeito dirigiu-se para perto de mim. Pensei logo "este gajo quer conversa", mas mantive-me no mesmo sítio. O fulano chega-se ao pé de mim e grita-me ao ouvido: "Que merda é esta? Onde é que está o Roquenrole! Não há Roquenrole nesta terra?"

Já não me lembro o que lhe respondi, mas o que é certo é que dei por mim a pensar que já por diversas vezes tinha feito a mim mesmo e a mais alguém essa mesma interrogação.... e esta situação veio mostrar-me como por vezes, mesmo alguém que parece não estar na posse das suas totais faculdades, consegue ver uma coisa que parece passar ao lado de muita gente...

3 comentários:

B disse...

Tambem sem falar em nomes(kuduro)...e em todas as suas ditas variantes/aberrações chamadas "música" são infelizmente modas importadas de outras latitudes e temperaturas e á semelhança de outras "importações" mais não são que fast-food! E que à semelhança do mesmo são insipidas,aborrecidas e sabem sempre ao mesmo em qualquer local...como estas ditas "musicas" que mais não são que uma batida ritmada.

Rumael disse...

ora bem, se havia gente a dançar só tinhas d pagar e procurar o rock noutro sitio.... ou em casa!

Anónimo disse...

Pais de modas...importa-se tudo,não importa o quê! Bando de carneiros que vão atrás de que está "in"! Mas a culpa não é de quem passa musica, esses estão a trabalhar.