terça-feira, 4 de dezembro de 2012
* Dias de Porto * Esta depressão que me anima *
"Dead Combo, relojoeiros do som e claro, a Orquestra. Dead Combo é dor, prazer, orgasmo e sensualidade. É gangster e cowboy. É Nápoles e Lisboa. É cravo, G3 e faca do mato. É jindungo e ginginha. É música e cinema. É viagem e quarto escuro. É vida e morte. É carne e sangue. É serão em casa, noite de copos ou noite de sexo. Engate ou desgosto de amor. Contenção ou delírio. O pico do Evereste. Ou um dos picos. As músicas que a cidade contém. "
em:
Dead Combo & Royal Orquestra das Caveiras * Noites Ritual * Porto * 31/8/12
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WrayGunn
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
Rodrigo Leão * Coliseu Do Porto * 26 de Novembro de 2012 * Vídeos
Estive no YouTube e encontrei uns vídeos bem decentes feitos da plateia.
Obrigado a quem os fez. Vamos a alguns deles:
Cumprimentos
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Scott Matthew
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
Rodrigo Leão * Coliseu Do Porto * 26 de Novembro de 2012
Rodrigo Leão é uma daquelas personagens que eu gosto de apelidar de "artistas de alma cheia". É um daqueles artistas com uma densidade impressionante, capazes de abraçar vários estilos, colocá-los na sua música, e apoderar-se deles, tão belas que são as composições que passam das suas ideias para a tela sonora que nos chega mais tarde. Fui vê-los, a ele, banda e convidados, ao Coliseu do Porto, e embora já o tivesse visto uma vez, em festival, pareceu-me a primeira vez. E isto porquê? Talvez porque entre as duas ocasiões, passei de uma tarde solarenga no Meco, inundada de ambiente festivo com um público mais atento a outras sonoridades, para um serão prazeroso na Invicta, numa grande sala, onde sobressaíam as vestes elegantes do público, "a sua melhor roupa", talvez uma roupa apropriada para a cerimónia em causa, receber Rodrigo Leão no Coliseu. Um imagem que combinou na perfeição com o cenário desenhado por Leão e os seus músicos. Foi a minha estreia no Coliseu do Porto. Em anos e anos de concertos, nunca me tinha calhado pôr lá os pés. E que estreia!!
Rodrigo e companhia fizeram desfilar, antes de mais nada, 7 ou 8 instrumentais, alguns deles que me trouxeram à lembrança ruas e lugares de Paris, Roma ou Buenos Aires, sítios em que realmente nunca estive antes. É bom quando isso acontece... Tudo composto e executado com um bom gosto assinalável. Depois vieram os convidados, o australiano Scott Matthew, o irlandês Neil Hannon (Divine Comedy) e a inglesa Beth Gibbons, dos Portishead. Scott cantou 5 ou 6 canções, em especial "Terrible Dawn", com sua voz muito sui generis e figura a fazer lembrar o Raminhos do 5 Para A Meia Noite, o gentleman Neil Hanon cantou 2, ou melhor, cantou a mesma duas vezes, já que repetiu "Cathy" no encore, talvez porque o primeiro assalto não tenha corrido como esperava, e a tímida e melancólica Gibbons apresentou a sua "Show", e "Lonely Carousel". Qualquer um deles combina muito bem com o mundo de Rodrigo Leão. Portanto, em suma, são concertos como este que fazem valer a pena ir trabalhar com 2 horas de sono e penar durante o dia seguinte. Sem dúvida, um serão muito bem passado.
Rodrigo Leão é uma daquelas personagens que eu gosto de apelidar de "artistas de alma cheia". É um daqueles artistas com uma densidade impressionante, capazes de abraçar vários estilos, colocá-los na sua música, e apoderar-se deles, tão belas que são as composições que passam das suas ideias para a tela sonora que nos chega mais tarde. Fui vê-los, a ele, banda e convidados, ao Coliseu do Porto, e embora já o tivesse visto uma vez, em festival, pareceu-me a primeira vez. E isto porquê? Talvez porque entre as duas ocasiões, passei de uma tarde solarenga no Meco, inundada de ambiente festivo com um público mais atento a outras sonoridades, para um serão prazeroso na Invicta, numa grande sala, onde sobressaíam as vestes elegantes do público, "a sua melhor roupa", talvez uma roupa apropriada para a cerimónia em causa, receber Rodrigo Leão no Coliseu. Um imagem que combinou na perfeição com o cenário desenhado por Leão e os seus músicos. Foi a minha estreia no Coliseu do Porto. Em anos e anos de concertos, nunca me tinha calhado pôr lá os pés. E que estreia!!
Rodrigo e companhia fizeram desfilar, antes de mais nada, 7 ou 8 instrumentais, alguns deles que me trouxeram à lembrança ruas e lugares de Paris, Roma ou Buenos Aires, sítios em que realmente nunca estive antes. É bom quando isso acontece... Tudo composto e executado com um bom gosto assinalável. Depois vieram os convidados, o australiano Scott Matthew, o irlandês Neil Hannon (Divine Comedy) e a inglesa Beth Gibbons, dos Portishead. Scott cantou 5 ou 6 canções, em especial "Terrible Dawn", com sua voz muito sui generis e figura a fazer lembrar o Raminhos do 5 Para A Meia Noite, o gentleman Neil Hanon cantou 2, ou melhor, cantou a mesma duas vezes, já que repetiu "Cathy" no encore, talvez porque o primeiro assalto não tenha corrido como esperava, e a tímida e melancólica Gibbons apresentou a sua "Show", e "Lonely Carousel". Qualquer um deles combina muito bem com o mundo de Rodrigo Leão. Portanto, em suma, são concertos como este que fazem valer a pena ir trabalhar com 2 horas de sono e penar durante o dia seguinte. Sem dúvida, um serão muito bem passado.
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